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quarta-feira, 14 de julho de 2010

Quando a equipe (ou o colaborador) não pega nem no tranco...


Outro dia conversava com um amigo sobre generalidades e é nestas horas que surgem as conexões entre o lado pessoal e o trabalho. Pode parecer piada mas no trabalho falamos do lado pessoal e fora dele (do trabalho) falamos nele (o trabalho). A vida é assim mesmo...Ele me dizia da incapacidade de fazer toda a equipe se integrar com foco num só objetivo que à princípio parece ser incapacidade do líder em fazer isso acontecer. Nem sempre!


Manter a equipe motivada nem sempre é fácil, mais difícil ainda é fazer todos sonharem o mesmo sonho. Cada um de nós tem seus sonhos próprios e sua vontade de direcionar a carreira de forma diferente. Pense naquele profissional que faz muito bem as suas tarefas mas que não vai além disso. Não se empolga com qualquer atividade e sequer pensa em sair do patamar onde está. Pensou? Para os tempos de hoje pode parecer quase inaceitável, mas olhe na sua empresa e veja se existe este personagem. Com certeza tem! E aquele que faz tudo certo mas direciona os resultados voltando-se para seus objetivos pessoais (às vezes conflitantes com o foco da empresa ou da gerência ou até da supervisão)? Dá para enumerar vários exemplos que tomariam estas páginas e este não é o objetivo maior. O foco aqui é em esclarecer que muitos fatores são empecilhos para a substituição de alguém que não se encaixa “exatamente” no perfil de trabalho desejado, em alguns casos estas divergências só aparem tempos depois que o colaborador (agora nem tão colaborador) começa a demonstrar os seus sonhos ou vontades. Administrar todo este conjunto não é fácil. O bom desempenho demonstrado serve como âncora para aquele círculo: ouvir, treinar, motivar, criar novas perspectivas, etc. Tudo isso seria feito pelo próprio “chefe”, o que torna tudo um pouco mais difícil. Em muitas empresas não é tão fácil passar por todo este processo de uma forma rápida e eficaz. Número reduzido de pessoas, muitas tarefas a serem executadas, falta de capacidade técnica, são apenas alguns aspectos que devem ser considerados como empecilho a um resultado rápido. Há ainda que se considerar que o próprio colaborador tem uma dificuldade de mudar seu comportamento (mudança é algo que todos nós concordamos porém somos muito mais de ficar do jeito que está e esperar para ver no que vai dar).

Já nas grandes corporações estes mesmos fatores seriam tratados de uma forma um pouco diferente onde profissionais especializados fariam todo o trabalho de recuperação daquele colaborador perdido ou eles seriam descartados e substituídos com mais facilidade dando oportunidade a outro.

Qual o certo ou o errado neste jogo? Insistir na recuperação ou simplesmente descartar? O que se perde e o que se ganha? Sob a ótica do desenvolvimento humano, todos têm algumas chances de recuperação ou re-integração e aí entra em jogo o tempo que é implacável e imbatível nesta jornada. Investir pode consumir boa parte do tempo que já é escasso. Certamente é uma vitória dupla quando há re-integração ou re-alinhamento de direção ou foco. Tem-se o sabor amargo do recomeço sendo adocicado suavemente, dia após dia, até o ponto certo em que podemos provar novamente com deleite as iguarias dispostas em nossa mesa. Uma vez compreendida a lição, tudo o que devemos fazer é celebrar as novas conquistas em grupo. Há, porém, um lado sombrio e muitas vezes frio que é a demissão (às vezes mais doída para quem demite do que para quem é demitido...). Insistir deve estar relacionado há um tempo específico e a uma conversa franca com o colaborador para que já neste princípio haja uma orientação clara sob o ponto de vista do administrador. Não estou falando de ameaça sob qualquer hipótese! Estou falando de conversar abertamente deixando alinhadas as novas perspectivas e expectativas para que o foco surja novamente. Nem sempre esta conversa é tão fácil quanto escrever sobre o assunto.

Para fazer funcionar um carro com falhas de motor de arranque certamente precisamos empurrá-lo caso contrário ele não vai sair do lugar, porém é muito importante que na primeira oportunidade levemos este carro a uma oficina para seu reparo, caso contrário, na próxima vez que tivermos que parar, vamos precisar empurrá-lo novamente e isso não é nada bom pois provoca desgastes físicos e emocionais que só tendem a piorar a situação. É bem melhor parar na oficina e fazer o reparo.

Na sua empresa isso não acontece? Nunca aconteceu? Ou será que você estava distraído enquanto tudo isso ocorria. O mais importante é tomar a decisão o mais antecipadamente possível para que o desgaste inicial não torne a ferida incurável.

Bom... e se ele (o carro) não der reparo? Então é melhor partir para outro seja à vista ou financiado.

Boa Sorte na sua próxima aquisição.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Palestra Motivacional sobre Voluntariado - ACM São José dos Campos


Vídeos e fotos da Palestra Motivacional sobre Voluntariado ocorrida na ACM – de São José dos Campos – SP no dia 3 de Julho de 2010 para professores e funcionários com o principal objetivo de motivar seus colaboradores e aprimorar a cultura do trabalho voluntário atraindo profissionais associados que possam colaborar com a ACM na execução deste trabalho de assistência a comunidade. Desenvolvido em todas as unidades da ACM; crianças, jovens e idosos são inseridos no contexto das atividades culturais, físicas, esportivas e festivas lhes proporcionando saúde e bem estar. Uma parte das mensalidades dos associados é destinada à assistência a estes grupos da própria comunidade. Seja um voluntátio você também !!!
                           
                           
                           Parabéns ACM pelo belíssimo trabalho!




                                                        

                                          

                                                  

                                                  



Para visualizar outros vídeos desta e de outras palestras no YouTube ngfilho2009


Até a próxima !


Natanael G. FilhoGraduado em Proc. de Dados pelo Mackenzie/SP, Pós em Administração Industrial e MBA pelo INPG. Aluno de Mestrado em Produção do ITA. Gerente de empresa multinacional com vários cursos e seminários no Brasil e Exterior. Palestrante e Diretor do Palestra Cênica. Mais sobre o autor...

domingo, 4 de julho de 2010

Brasil 1 x 2 Holanda: fim de jogo! Passagem para 2014...



“Nada do que foi será do jeito que já foi um dia, tudo passa tudo sempre passará... A vida vem em ondas como o mar ...” Nesta letra de Lulu Santos e Nélson Motta colocaremos a nossa esperança na próxima copa que será aqui no Brasil. Essa não poderia ser diferente ou será que sim? Confesso aqui que gosto do Dunga pela sinceridade e demonstração de amor pela seleção brasileira. Patriotismo na veia! (ponto final) Não concordo com as suas posições quando convoca (ou não) os jogadores, o que seria a sua função básica e mandatória para um treinador. Ter princípios que norteiem as suas escolhas é, sem sombra de dúvidas, uma grande virtude de um líder, porém estes não devem transformar as SUAS escolhas e opiniões nas mais corretas SEMPRE. Ficar discutindo com jornalistas é pra lá de descontrole emocional.

No início do jogo com a Holanda cheguei até a achar que iríamos dar um passo a mais nesta caminhada rumo ao HEXA mas depois que sofremos o primeiro gol vi que tudo não passaria daquela rodada. Com os nossos jogadores desequilibrados emocionalmente, o que vimos foi um time apático e sem atitude mesmo contando com jogadores experientes. Será que o Robinho foi proibido de fazer passos de dança depois de um gol? Será que ninguém foi forte o bastante para mexer com o brio do Kaká e fazê-lo entender que esta era a copa dele? E os novatos “nervosos” que não conseguiram se estabilizar durante os jogos e partiram para a agressão gratuita ou começaram a revidar as pancadas recebidas sem sequer disfarçar. E as jogadas burocráticas do Michel Bastos? Faltou alegria no trabalho para uma equipe que tinha tudo para ir mais a frente! (Mas que não seria campeã e eu explico mais adiante a razão)

A Copa do Mundo é um torneio naturalmente ingrato e que não dá chances de uma equipe se recuperar de uma falha. São apenas sete jogos para o campeão e seu vice. Três jogos no mínimo para os mais fracos e daí o restante se espalha entre um resultado e outro. Já sabemos disso há muito tempo. Somos PENTA (ainda). Agora com passagens compradas, vamos nos remoer em ver as nossas alegrias e o nosso grito de GOL presos na lembrança de copas passadas aguardando 2014.

Teoria da Conspiração: (Sem querer usar de adivinhação e apenas olhando os fatos, basta lembrarmos-nos de 1978 na Argentina e 1998 na França). Acho que tivemos que fazer uma escolha entre perder esta copa fora do país ou ganhar uma copa no Brasil. Perder aqui no Maracanã repetindo 1950? Ah... Isso não! Tenham piedade de nós. Agora só nos resta ver o renascimento do Dunga (técnico) semelhante ao que ocorreu com o Dunga (jogador): em 1990 – jogador derrotado; em 1994 – o Capitão Campeão. Será que ele volta em 2014 ou veremos um Felipão e sua “Família Scollari” fazendo história novamente? Malas prontas rumo a 2014!

Essa foi a primeira Copa do Mundo para o meu filho de 10 anos. Primeira no sentido vivencial, colecionar álbum de figurinhas, saber a escalação de todas as seleções, conhecer bandeiras dos países, saber onde ficam em seus continentes e coisas do gênero. Ele chorou com sentimento quando tomamos o segundo gol e a coisa piorou quando se aproximou os 40 minutos do segundo tempo. Optei por não intervir e deixei que ele curtisse de leve a sua primeira decepção. A copa teve seu valor sim: cultural e sentimental para um garoto de 10 anos (preciso encontrar algo de bom para falar, certo?) mas uma pergunta me intriga sempre: por que uma seleção PENTA campeã se dá ao luxo de ser desrespeitada por outra seleção apenas Bi-campeã (e com uma das copas muito mal explicada)? Por não ser psicólogo de formação gostaria que algum comentasse este assunto com capacidade e competência mas dou aqui o meu recado: acho que ainda sofremos de algum tipo de falta de valor próprio(sem soberba, é claro). A cada jogo eu ouvia (e já ouvi em outras copas e competições em que a nossa seleção participa) que devemos ter muito cuidado com o time tal e os jogadores “fulano de tal” que jogam na Espanha, Itália ou Inglaterra. Pô, somos os maiores exportadores de craques de futebol e ainda vamos ficar com esta síndrome de inferioridade até quando? Era visível a expressão de desespero, disfarçada em seriedade, dos nossos jogadores antes de capa partida. Será que está faltando preparo psicológico de verdade na nossa seleção? Será que vencemos apenas pelo nosso talento individual que não foi visto nesta copa.

Agora é só comprar as passagens para 2014 (mais baratas, é claro) e torcer para estes quatro anos passarem bem rapidinho. Dá-lhe BRASIL!!! (ai que dor de cabeça)

Por motivos diversos este texto não foi postado logo após o jogo e hoje já temos uma lista de demissionários e demitidos bem como uma nova seleção a ser formada. Boa sorte BRASIL!



Natanael G. FilhoGraduado em Proc. de Dados pelo Mackenzie/SP, Pós em Administração Industrial e MBA pelo INPG. Aluno de Mestrado em Produção do ITA. Gerente de empresa multinacional com vários cursos e seminários no Brasil e Exterior. Palestrante e Diretor do Palestra Cênica.
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