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sábado, 31 de dezembro de 2011

Desacople o Piloto Automático!


Em linhas gerais piloto automático é um equipamento eletrônico usado em diversas aeronaves para facilitar a vida do piloto pois uma vez ajustados os parâmetros do vôo ele manterá estas condições até que haja uma intervenção do piloto de verdade que retomará os comandos da aeronave (não vou transcorrer sobre parâmetros técnicos pois não é este o objetivo). O que estou propondo à você é que não se deixe influenciar por estas “facilidades” que a vida te disponibiliza e se acostume com elas como sendo as suas únicas possibilidades ou diretrizes. Elas te deixam cada vez mais pensando menos e te levarão a tomar decisões errôneas. O palhaço-deputado Tiririca foi um político atuante e nem mesmo o mais profético analista político poderia olhar na sua bola de cristal e antever tal fato. Vitória dos poucos que desacoplaram o seu Piloto Automático e não cercearam a sua candidatura e posteriormente a sua posse.

Busque novas alternativas de atuação mesmo em situações cotidianas ou onde há um pensamento em massa, onde o “desacoplar o piloto automático” quer dizer que você pode deixar as mesmices e traçar novos caminhos mesmo que estes ainda sejam desconhecidos.

No avião, o piloto automático facilita bastante a operação do piloto e do copiloto que podem se dedicar a outras questões enquanto a aeronave esta em rota definida e tudo está correndo bem. Há um aproveitamento e otimização de tempo e esforços durante um período em que nada se altera porém existem diversas situações com pouso e decolagem em que a intervenção do homem é crucial e é nesta hora que se estamos muito acostumados às decisões das máquinas (mesmices), podemos não ter resposta rápida para corrigir o problema.

Reúna seus pontos fracos (certamente você sabe quais são) ou aquilo que te desestabiliza e busque novas saídas. É importante se dar opções caso contrário se continuarmos a fazer da mesma forma, já sabemos de antemão o resultado.

Separe as pessoas dos problemas. É difícil mas não é impossível! Pessoas diferentes têm percepção diferentes. Se as duas partes pensarem em diversas possibilidades de se resolver o problema, a solução poderá aparecer mais rapidamente.

Normalmente quando há algum conflito as partes buscam defender as suas posições e se esquecem de se concentrar nos interesses do setor, do departamento e até da empresa. Tenha isso muito claramente: coloque seu foco no interesse maior e não naquilo que você pensa sobre um determinado assunto.

Eleja algum critério como ponto de partida e que esteja ligado ao interesse citado acima. Sem critérios as partes ficam andando em círculos e não avançam. Quando discutimos uma venda e não colocamos claramente como critério sermos ÉTICOS podemos perder muito tempo discutindo percentuais de bonificação(os famosos 10%) ou formas “diferenciadas” de vencer a concorrência por falta deste critério. É mais ou menos assim quando alguém fala para sua equipe vender à todo custo, cada um pode eleger seu critério pessoal como tirar notas falsas, fazer um pedido que já se sabe que a produção não poderá entregar naquele prazo e coisas deste gênero.

Desacople o seu Piloto Automático antes de decolar ou pousar pois nestas horas a mão do homem ainda é a ferramenta mais importante para a tomada de decisões. O bom uso do seu Piloto Automático pode te levar a economizar combustível e esforço que poderão ser importantes mais à frente na sua caminhada ou no seu vôo, para ser mais literal.

Sucesso e bons vôos!

sábado, 10 de dezembro de 2011

10 de Dezembro – Dia do Palhaço


HOMENAGEM AO PALHAÇO CAREQUINHA

“Tá certo ou não tá?”

George Savalla Gomes - Artista de circo, cantor e compositor. Sua mãe era trapezista e seu nascimento foi num picadeiro de circo, logo após o espetáculo em que ela sentiu as dores do parto quando se equilibrava no arame. Neto de Savalla, dono do Circo Peruano, no qual começou a trabalhar em 1920, aos cinco anos de idade.


Iniciou a vida artística aos cinco anos de idade, no Circo Peruano, em sua cidade natal. Em 1938 estreou como cantor na Rádio Mayrink Veiga no Rio de Janeiro, no programa "Picolino", de Barbosa Jr.
Em 1950 passou a trabalhar na recém-inaugurada TV Tupi, formando uma dupla de palhaços com Fred, nome artístico utilizado por Fred Vilar, no programa "Circo do Carequinha", tornando-se pioneiro do circo na televisão brasileira e de programas infantis ao vivo na TV. O programa permaneceu 16 anos no ar.


Em 1957 realizou sua primeira gravação, as marchas "Fanzoca do Rádio", de Miguel Gustavo, que se tornou a marcha mais popular do ano seguinte, e "O Preço da Gripe", de Miguel Gustavo e Altamiro Carrilho. No mesmo ano, gravou aquele que seria seu maior sucesso, a valsa "Alma de Palhaço", de sua autoria e de Fred. Em 1958 gravou, de Altamiro Carrilho, a valsa "Saudade de Papai Noel". No mesmo ano, gravou de Altamiro Carrilho, Miguel Gustavo e Carrapicho, a marcha "As Brabuletas de Brasília" e de Miguel Gustavo, a batucada "Dá Um Jeito, Nonô".


Em 1959 gravou a marcha "Parabéns! Parabéns!", de Altamiro Carrilho e Irani de Oliveira, que se tornou um verdadeiro hino dos aniversários infantis; a valsa "Missa do Galo", dele e Mirabeau, e a marcha "Carnaval do J. K.", de motivo popular, com arranjo de Altamiro Carrilho e Miguel Gustavo, entre outras.


Em 1960 gravou, de Altamiro Carrilho e Irani de Oliveira, o fox "O Bom Menino", que além de ser um de seus maiores sucessos, tornou-se também um clássico do cancioneiro infantil. No mesmo ano, gravou em parceria com Mirabeau e Jorge Gonçalves, a marcha "Canção das Mães".


Em 1961 gravou a valsa "Canção da Criança", de Francisco Alves e René Bittencourt, que se tornou outro de seus sucessos. No mesmo ano lançou com enorme sucesso o LP "Carequinha no Parque Shangai", com produção de Getúlio Macedo, e com músicas do próprio Getúlio e Hamilton Sbarra, tais como: "Roda Gigante", "Trem Fantasma", "Carroussel", "Bicho da Seda", "Auto-Pista" e "Montanha-Russa". Em 1962 gravou, entre outras composições, "Twist do Cachorrinho", de Nazareth de Paula e Joluz, e "Chicotinho Queimado", dele e Almeidinha.
Em 1963, gravou as marchas "Bloco do Carequinha", de Vicente Amar e Almeidinha e "É... Bebé ?" de Antônio Almeida. Em 1964 gravou as marchas "Vaca Malhada", de Brazinha e Vicente Amar e "Joaquim, Cadê sua Meia?" de José Saccomani, Valdemar e Castrinho. Gravou, entre outros, os LPs "Amiguinho das Crianças", "Baile do Carequinha" e "Carequinha", todos pela Copacabana.


Nos anos 1980, apresentou por quase três anos um programa infantil na TV Manchete, que saiu do ar, sendo substituído pelo programa da Xuxa, que iniciava a sua trajetória artística.
Em 2001, destacou-se no programa Escolinha do Professor Raimundo, na TV Globo, com a música "Ai,ai,ai Carrapato Não Tem Pai".
Considerado um dos mais importantes palhaços de circo do Brasil, comemorou o aniversário de 87 anos em 2002, com uma apresentação no Teatro João Caetano. Em dezembro do mesmo ano, em entrevista a Bóris Casoy, na TV Record, descontraiu o jornalista, levando-o a cantar "O Bom Menino".


Carequinha atravessou várias gerações como ídolo infantil. Apresentou-se para vários presidentes, como Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, João Goulart, passando pelos generais do governo militar e recebendo condecoração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.


Em 2003, ao completar 88 anos, Carequinha foi homenageado por seresteiros em Rio Bonito, e foi recebido por 4 mil crianças na quadra da Escola de Samba Porto da Pedra, em São Gonçalo(RJ), onde mora. Demonstrando saúde e vitalidade, faz shows pelo menos 2 vezes por semana. Em 2005, completou 90 anos. Partiu para apresentar-se em um circo celestial em 2006, após completar 91 anos.


Fonte: ICCA

domingo, 4 de dezembro de 2011

Ex-entregador de carga em bicicleta se tornou dono de grande transportadora


Este texto foi extraído do site folha.com e está sendo reproduzido na íntegra. Eles está sendo postado neste blog por estar diretamente relacionado aos temas de Administração, Motivação e Gestão que aqui são tratados. Um excelente exemplo de um brasileiro que deu certo à frente de sua empresa. Texto de Araripe Castilho e foto de Edson Silva.
Boa leitura!

João Braz Naves, 61, é dono da RTE Rodonaves, que ele criou há 31 anos a partir de um box de 10 m² alugado na rodoviária de Ribeirão Preto. Na época, ele mesmo fazia entregas com uma bicicleta de carga. Hoje, a empresa é uma das maiores transportadoras do Brasil.
Leia abaixo o depoimento de João Braz Naves:
Nasci em Altinópolis, fui para Minas com 16 anos e só cheguei a Ribeirão Preto aos 19. Antes de montar a Rodonaves, vendi passagem de ônibus por quase dez anos.
Eu era o único bilheteiro, aquele que levava os pacotes para os ônibus. E me perguntava por que as pessoas colocavam encomendas nos ônibus. Isso não saía da minha cabeça e aí descobri que era por causa da rapidez. Só que não tinha o serviço de coleta e entrega a partir dos ônibus.

Como a empresa onde eu trabalhava demitiu vários funcionários, entre eles eu, aproveitei a ideia para montar esse negócio. Era 1980 e eu tinha 29 anos. Arrumei um box pequeno na rodoviária e comecei a fazer entregas sem a bicicleta. Levava tudo nas mãos, nos ombros.
Aí comecei a perguntar nas empresas próximas se eles me pagavam mais para eu entregar as mercadorias dos ônibus diretamente para eles, usando já uma bicicleta.
Eles adoraram porque, assim, facilitava para eles. Então comprei uma bicicleta Brandani, em dez parcelas. Deu três meses e a bicicleta já não dava mais conta.


Edson Silva/Folhapress
João Braz Naves, dono da RTE Rodonaves, ao lado da primeira bicicleta da empresa RTE Rodonaves
Eu pegava a encomenda no ônibus e entregava no destino. O negócio foi tão bem que, em três meses, comprei uma Kombi 71 e meu primeiro funcionário assumiu a bicicleta. Nesse momento, comecei a atender Ribeirão Preto quase inteira e até usava a Kombi para entregas na região. Eu já tinha cinco funcionários.
Logo começaram a aparecer empresas de ônibus que me repassavam serviço. A [viação] Santa Cruz entrou na história e colocou um caminhão para eu fazer as entregas. Mais três meses e esse caminhãozinho já era pouco. Viramos sócios.

PEDRAS NO CAMINHO
Contando assim parece que foi tranquilo, mas não foi. Eu não tinha casa própria, tinha três filhos. Em 84, quando minha primeira mulher quis a separação, foi um susto danado. Só que foi assim que percebi que a Rodonaves já estava dando um dinheirinho. Até então, não sabia por que não cuidava disso. Mais adiante, quando o negócio parecia bem, tive outro susto. Eu me separei também da empresa Santa Cruz. Essa época foi difícil. De 18 veículos na frota, sobraram só dois caminhões pequenos. Sem muita estrutura, comecei quase do zero de novo. Arrumamos um caminhão sem baú e jogamos uma lona em cima. Foi um ano com esse caminhãozinho. De 97 praças que eu fazia antes com a Santa Cruz, tive que começar só com 27. Mas, em menos de um ano, já tinha quase o mesmo movimento de antes. Arrumamos gente que pegava para fazer entrega até de charrete em algumas cidades. Em 95, tive coragem de comprar dois caminhões zero porque precisava muito fazer outras linhas.

VENDAVAL
Mas antes disso, em 1994 mesmo, teve o grande vendaval em Ribeirão Preto.
As mercadorias ficaram todas molhadas, não tinha mais nada. Fui atrás do seguro, mas não cobria vendaval. Nós pedimos mesmo assim e, graças a Deus, o seguro percebeu a necessidade e pagou. Acho que me ajudou muito ser honesto porque eu não quis explorar o seguro, só pedi o necessário. Também procurei os clientes e, por incrível que pareça, muitos aceitaram as mercadorias do jeito que estavam.

A RETOMADA
Todo mundo achou que a gente ia desistir depois disso, mas não foi assim. De 97 em diante, já não usava mais os ônibus como estratégia para enviar as mercadorias. Cheguei um dia a Goiânia e vi que tinha serviço de sobra, mas não tinha estrutura. Arrumei um barracão e comecei na praça. Isso faz 14 anos, foi na mesma época que construímos a atual sede em Ribeirão Preto, num terreno que comprei da usina Batatais.
Saímos de uma área de 600 m² para outra de 3.000 m². 
Daí para frente foi só festa.

ARARIPE CASTILHO
DE RIBEIRÃO PRETO

A parábola do lápis - Comentários blog NGF


Um fabricante de lápis disse a cada um de seus lápis numa reunião: 
- Existem CINCO coisas que vocês precisam saber antes de eu lhes enviar para o mundo. Lembrem-se sempre delas e se tornarão os melhores lápis que puderem ser.

Primeira: Vocês poderão fazer grandes coisas, mas só se vocês permitirem-se estar seguros na mão de alguém.

Comentário: trabalho em equipe, sozinhos não conseguimos executar uma tarefa sequer pois mesmo estando sozinhos em algum momento, muitas pessoas trabalharam para que este momento acontecesse.


Segunda: Vocês experimentarão um doloroso processo toda vez que forem afiados, mas precisarão passar por isso se quiserem se tornar lápis melhores.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Quando o líder deve sair de cena?



Na nossa fase pré adolescente precisamos demonstrar para nossos pais e amigos as nossas competências e forças, isso faz parte do processo de desenvolvimento do ser humano. Passamos a responder pelos nossos atos e nos tornamos mais independentes a cada dia. Na liderança não deve ser diferente! No entanto existe uma grande diferença entre estes dois casos: na adolescência normalmente a competição é a nosso favor pois nossos pais têm o mesmo objetivo que nós e normalmente nos apoia; no trabalho as coisas podem ser um pouco diferentes...

A competição do dia a dia no trabalho, vez ou outra, nos tira um pouco o sentido da nossa existência que é viver em grupo (equipe), interrelacionar com outras pessoas e grupos para o crescimento comum e assim essa competição nos faz tomar atitudes que contrariam essa nossa própria essência. Um verdadeiro líder deve saber interpretar estes sinais para que não se deixe influenciar por estas mazelas e assim permitir e apoiar o crescimento de sua lideranca e isso não tem só a ver com emporwement, tem a ver com o crescimento e desenvolvimento de profissionais que mais tarde serão os novos lideres da empresa. Uma coisa nem sempre está diretamente relacionada à outra apesar de algumas semelhanças. Ter o poder não significa capacidade de apresentar soluções.