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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Expressões Idiomáticas Inglês-Português & Português-Inglês. (Fale e escreva igual a seus amigos americanos).


Certamente um bom profissional precisa ter como recurso pelo menos o conhecimento da língua Inglesa no seu currículo, certo? Certíssimo e isso é o mínimo que se pode ter na bagagem. Agora para você se expressar de uma forma ainda mais parecida com os nativos da língua Inglesa você precisa usar as Expressões Idiomáticas que são figuras de linguagem que te ajudam a expressar melhor o sentido ou idéia que você quer passar. Muitas vezes elas são compostas de palavras que individualmente possuem um significado totalmente diferente, mas juntas têm um sentido ou significado conhecido na língua de origem (neste caso o Inglês). Não há, na maioria dos casos, como se fazer uma tradução literal pois em alguns a frase pode até ficar engraçada mas não vai ter o menor sentido. Imaginemos as seguintes Expressões Idiomáticas: “A man can die only once” cuja tradução literal seria “Um homem pode morrer apenas uma vez”. Na realidade esta expressão quer dizer “Imprevistos sempre acontecem”.

Vamos então listar algumas destas expressões fazendo uma brincadeira entre o que seria a tradução literal e a expressão correta. Veja no quadro abaixo.



Tudo isso pode parecer engraçado, mas ainda esta semana enquanto conversava com um amigo ouvi a seguinte história: uma empresa contratada para traduzir um manual de procedimentos cometeu o erro ao traduzir literalmente uma sentença onde aparecia a expressão dead man que estava relacionada a um dispositivo de segurança para o abastecimento de aeronaves no solo. A tradução literal ficou mais ou menos assim: “...após abrir a janela de inspeção apertar o homem morto para destravar o engate...”. É obvio que isso virou uma piada nos corredores da empresa e todos os colaboradores passaram brincar dizendo que “se sob pressão até um homem morto tende a fazer alguma coisa então os vivos que se cuidem”. A rádio peão teve noticiário por muito tempo... Este cuidado é muito importante quando tentamos nos fazer entender pois o tiro pode sair pela culatra.

O contrário também pode acontecer caso um brazuca meio descuidado tente passar para o Inglês uma expressão usual em Português. “A vaca foi para o brejo” é uma expressão que não pode ser traduzida como “The cow went to the swamp” pois não terá entendimento por parte de quem ouvir ou ler. Outro exemplo é a nossa expressão “Pagar o pato” que poderia ser traduzida, erroneamente é claro, por “To pay the duck”, mas o correto é “I was the goat”. Enquanto escrevia esta postagem lembrei-me de uma publicação do grande desenhista, humorista, dramaturgo, escritor e tradutor Milton Viola Fernandes ou como é mais conhecido por todos nós Millôr Fernandes: THE COW WENT TO THE SWAMP onde, com inteligência e uma pitada de humor, ele faz traduções literais Português-Inglês. Vale à pena acessar o link http://www2.uol.com.br/millor/aberto/thecow/thecow/cowa.htm e dar uma olhada nas traduções literais do Millôr.

Você gostaria de receber uma listagem com mais de 2700 Expressões Idiomáticas “Português-Inglês” e “Inglês-Português”? É isso mesmo! Mais de 2700 expressões que vão te ajudar a melhorar a sua comunicação falada e escrita e vão deixar seus amigos e colegas de trabalho de queixo caído. E o seu chefe então, vai até pensar até em uma promoção pelo seu esforço, dedicação e crescimento profissional. Para você receber este arquivo e começar logo o seu aprimoramento em Inglês você tem quatro opções:

1- ENTRE EM CONTATO CONOSCO clicando no ícone igual a um envelope de cartas lá no início alto do blog.
2- Clique em COMENTÁRIOS e deixe um recado sobre o blog ou esta postagem e nele coloque seu  email.
3- Enviar email para natanael_filho@terra.com.br solicitando o arquivo.
4- Acessar o link para baixar o arquivo http://www.megaupload.com/?d=KF4TK6XY

Bom, mais fácil do que isso impossível. Agora uma coisa é certa, é bom você deixar este arquivo disponível no seu computador pois somente com a prática diária é que você vai chegar lá ou será que você vai querer falar assim

                                     

                                               Tenho certeza que It’s worth while!


domingo, 5 de julho de 2009

Treinamento - Meu professor de Inglês

Ontem morreu meu professor de Inglês!!! Falei para a minha filha logo cedo no dia 26 de Junho de 2009 enquanto a levava para a escola onde cursa o ensino médio. Esta postagem que você está lendo agora pode até parecer exagerada, mas é real e está diretamente relacionada a treinamento, crescimento e vontade de sair da zona de conforto na busca de novas oportunidades.
Se atualmente as escolas públicas não possuem em seu currículum a Língua Inglesa como uma ferramenta de formação, imaginemos no início da década de 80. Naquela época mesmo os mais abastados sequer tinham tanta variedade de cursos de língua como temos hoje. Com as escolas públicas e particulares sem uma dedicação ao ensino de língua estrangeira e com poucos e caros cursos para esta formação, qual seria a saída? Professores particulares custavam uma fortuna e poucos tinham acesso a eles. A saída foi arrumar um professor ou professora que ia à minha casa quando eu estava lá e ainda ficava à minha disposição quando eu estava de folga! Não me chateava com exercícios que eu não conseguia resolver de primeira e tampouco mandava bilhetinhos para a minha mãe dizendo o que fiz ou o que deixei de fazer. Eu achei este professor quando senti a necessidade de aprender Inglês como um diferencial para conquistar as namoradinhas da época e isso eu devo a um amigo meu que estudava num daqueles poucos e caros cursos de Inglês que existiam na cidade.

Certo dia ele me falou que chamava a atenção das garotas o fato dele falar Inglês e olha que ele era um daqueles amigos bonitões que tem em toda turma de amigos. Eu que era “simpático”, com uma orelha mais aberta e a outra certinha e outros “adjetivos” que não me levariam a arrumar uma garota sequer; decidi que aprenderia Inglês na tentativa de melhorar o meu resultado diante de minha turma de amigos.

No início dos anos 80 um jovem negro de voz aveludada e corpo longilíneo lançou um álbum que vinha com as letras das músicas em seu encarte. Bingo! Essa é a minha chance, pensei. Corri na loja de discos e comprei o Long Play (ou LP) dele. No mesmo dia comecei a ouvir as músicas e acompanhar as letras do encarte e isso virou uma rotina: todo o tempo disponível eu me dedicava a ouvir e tentar cantar as músicas daquele LP. Era por demais agradável ouvir aquele disco e em alguns casos tentar fazer os passos que aquele cantor criava. Bastava ligar a TV que lá estava ele cantando e dançando o tempo todo, era levantar e mudar de canal (na época poucas TVs tinham controle remoto) para assistir um videoclipe daquele astro pop.

Tudo estava indo bem mas apesar de cantar as músicas “igualzinho” ao cantor, muitas palavras não eram compreendidas e a música agradável não fazia o menor sentido. Bingo! Caiu em minhas mãos o famoso dicionário Inglês-Português/Português-Inglês que tanto me ajudou a compreender melhor o que cada frase daquele LP queria dizer. Passei então a adotar um critério que me ajudou nesta formação: eu ouvia uma música por duas vezes, lia a letra desta música como se estivesse lendo um texto qualquer, buscava as palavras que não conhecia para saber o seu significado e a pronúncia “quase certa” e por último botava para tocar de novo e cantava junto. Era o máximo! Meus pais cuja formação escolar não passava da quarta série primária, ficavam admirados da minha capacidade de aprender uma língua estrangeira sem professor. Na escola técnica eu quase cheguei a ser dispensado das provas de Inglês porque tirava 10 em todas. Era tudo muito legal e as meninas começaram a me pedir para traduzir letras de músicas de outros cantores e cantoras da época e isso me aproximava muito delas. Os amigos da turma ficavam me olhando com um ar de inveja e descontentamento e eu começava a perceber a vantagem de ter treinado muito para poder fazer aquilo da forma correta e no momento que era preciso.

O meu método de estudo, minha dedicação e treinamento me proporcionaram tempos mais tarde fazer uma prova de Inglês e entrar num nível muito acima do que a grande maioria dos meus colegas conseguiu, lembro bem que fui chamado para uma segunda avaliação no cursinho porque a minha nota me posicionava no livro 8 de uma série de 12 livros. Voltei para casa feliz da vida e cantando as músicas do meu professor. Durante muitos anos passei esta “metodologia” de treinamento para algumas pessoas que conheci e que tinham vontade de aprender uma língua estrangeira não sei se por falta de um professor ou se pela facilidade de ter tantos hoje em dia, alguns destes amigos começaram e pararam seus treinamentos e buscaram os cursinhos.
Na época eu não parei...
Ah... e não faltaram garotas para eu namorar e traduzir as letras de música para elas.


Thank you, Michael Joseph Jackson, I hope you rest in peace!