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domingo, 31 de julho de 2011

O (in)Correto uso dos PORQUÊs


Pessoal, estamos na Era da Comunicação e isso implica em fazermos com que o que seja transmitido por quem fala seja 100% compreendido por que ouve. Isso é bastante difícil de acontecer porque temos os nossos filtros pessoais que nos direcionam para as barreiras ou atalhos que ficaram impregnados em nossa mente ao longo dos anos e por conta disso muitas vezes ouvimos algo "diferente" daquilo que foi falado. Isso é a comunicação falada e pode ser corrigida mais facilmente pois temos a oportunidade de ter o canal transmissão-recepção estabelecido naquele momento seja por telefone ou pessoalmente.

Na comunicação escrita é bem diferente porque este canal somente será estabelecido quando o recebedor estiver lendo a sua mensagem que pode ser por livro, revista, jornal, telegrama, fax, carta, email, painel de rua, placa de trânsito ou qualquer outra forma de comunicação escrita que possamos imaginar. Nas redes de relacionamentos encontramos alguns atalhos de escrita que facilitam a nossa vida, mas que ao mesmo tempo nos afastam da Gramática de nossa língua. Um destes casos é o (in)Correto uso dos PORQUÊs que normalmente são grifados simplesmente com PQ.

E aí, você se sente seguro para escrever e usar corretamente estas quatro palavras: POR QUE, POR QUÊ, PORQUE e PORQUÊ?

Segue em azul um texto explicativo que encontrei na rede resumindo o Correto uso dos PORQUÊs.

Boa leitura! Ah... e boa escrita também.

O uso dos porquês é um assunto muito discutido e traz muitas dúvidas. Com a análise a seguir, pretendemos esclarecer o emprego dos porquês para que não haja mais imprecisão a respeito desse assunto.


Por que
O por que tem dois empregos diferenciados:
1) Quando for a junção da preposição por + pronome interrogativo ou indefinido que, possuirá o significado de “por qual razão” ou “por qual motivo”:
Exemplos:
Por que você não vai ao cinema? (por qual razão)
Não sei por que não quero ir. (por qual motivo)


2) Quando for a junção da preposição por + pronome relativo que, possuirá o significado de “pelo qual” e poderá ter as flexões: pela qual, pelos quais, pelas quais.
Exemplo:
Sei bem por que motivo permaneci neste lugar. (pelo qual)

Por quê
Quando vier antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamação, o por quê deverá vir acentuado e continuará com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”.
Exemplos:
Vocês não comeram tudo? Por quê?
Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro.


Porque
É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para que”.
Exemplos:
Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois)
Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo. (uma vez que)

Porquê
É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral.
Exemplos:
O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo)
Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão)


Por Sabrina Vilarinho

Graduada em Letras
http://www.brasilescola.com

domingo, 24 de julho de 2011

Não se pode errar nem na parada (dos boxes).


A Fórmula 1 já não é a mesma! É o que falamos nós brasileiros desde aquele 1° de Maio que todos queremos esquecer quando o nosso maior representante se foi. Maior não em campeonatos vencidos à época mas pela grandiosidade que o cercava em termos de pilotagem e resultados. Nos últimos anos vimos os alemães se tornarem grandes campeões ou vimos de perto um alemão multi campeão e agora vemos um novo alemão campeão assombrando as nossas manhãs de Domingo. As equipes vão se alternando entre entrantes e ficantes neste circo da F1 que a cada ano coloca um novo produto ou serviço nos carros ou nas transmissões. Importante ressaltar que estes produtos (fibra de carbono, freio ABS, célula de sobrevivência, etc) vão sendo incorporados aos carros de passeio (os mais caros, é óbvio!) e depois de muitos anos são inseridos nos automóveis mais comuns quando estes produtos já estão em escala de produção. Este ano estamos vendo um alemão “voando baixo” como se diz na gíria automobilística e ganhando todas as corridas ou quando menos subindo ao pódio para tomar seu Champagne Mumm (ela custa a bagatela de R$ 3999,99 cada garrafa de 3 litros e se você decidir levar a segunda garrafa o preço por unidade cai para R$ 3949,99 – que decontaço!). Hoje no grande prêmio da Alemanha em Nurburgring vimos a equipe Ferrari do nosso Felipe Massa dar suporte aos seu plano de corrida e fazer tudo certo durante quase toda a corrida com trocas de pneus em tempos mínimos, o que deu ao nosso piloto a chance de recuperar posições perdidas já na largada. Tudo certo até que... (aquela pausa silenciosa e inquietante).

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Vivendo e aprendendo...


Um pouco de cultura dos anos 1600 – 1700. Imagine, por um momento, como eram aqueles tempos onde o quarto do rei não tinha banheiro. Não havia banheiros, escova de dente, perfumes, desodorantes ou papel higiênico e os excrementos humanos eram despejados pelas janelas do palácio...

Mesmo no inverno, as pessoas eram abanadas para espantar o mau cheiro que exalava delas, pois não se tomava banho devido ao frio. O primeiro banho do ano era tomado em maio e os banhos eram tomados numa única tina, enorme, cheia de água quente onde o chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa. Depois, sem trocar a água, vinham os outros homens da casa, por ordem de idade, as mulheres também por idade, e por fim, as crianças. Os bebês eram os últimos a tomar banho e quando chegava a vez deles, a água já estava tão suja que era possível “perder” um bebê lá dentro. Por isso a expressão ”don´t throw the baby out with the bath water”, literalmente “não jogue o bebê fora junto com a água do banho”.

terça-feira, 5 de julho de 2011

O que falta é ATITUDE.


Este artigo foi pensado e escrito depois de uma frase muito interessante que li numa postagem nas redes sociais sobre ATITUDE (obrigado pela dica!). O que está acontecendo conosco? Por que crianças, jovens e até adultos estão sem atuar na hora ou no momento mais adequado? Será que as escolas estão preparando os alunos para tomarem decisões na hora H? Que diferença faz isso na carreira e na vida de uma pessoa? Quem de nós nunca se viu diante de uma situação em que achamos que faltou atitude na hora da decisão?


Sabe na balada quando você olha uma gata e fica naquela dúvida tentando escolher o melhor momento para chegar e conversar com ela (mesmo naquele som altíssimo de milhões de decibéis) e olha para o seu copo de bebida, toma aquele gole, bate o copo na mesa, olha naquela direção e... vê que alguém já chegou e já está dando o maior beijo. Você fica se lamentando e tentando entender porque aquilo aconteceu. Foi a ATITUDE do seu concorrente que fez com que ele levasse aquela gata antes que você. Sabe na escola quando o professor pede para você apresentar um trabalho sobre um personagem da história e você ou seu grupo optam por fazer de uma forma diferente da convencional? Daí chega o dia da apresentação e todos levam o trabalho em PPT – PowerPoint, mas seu grupo decide fazer uma encenação ao vivo sobre o assunto. Isso é ATITUDE! Muitas vezes questionada, controversa, mas é isso mesmo. Pessoas de atitude tomam decisões e buscam caminhos diferentes do tradicional ou pelo menos atuam na hora certa não deixando para depois. O grande problema é que falamos de gestão participativa ou democrática, mas ainda vivemos tempos de chefia e não de liderança e isso bloqueia a nossa atuação.

Outro dia vi um menino de 11 anos pedir calma a um adulto que estava absolutamente nervoso porque a bola bateu no seu portão. O senhor xingava o pobre menino que com personalidade e ATITUDE falava que apesar de não ser ele o responsável por jogar a bola no portão, ele se dispôs a ir lá e pedir desculpas pelo acontecido. Uma atitude diferenciada diante de tudo o que vemos por aí. Interferi em favor do menino e esclareci a situação.

E na empresa? Como é que fica esta situação? Será que todos os colaboradores têm atitude diante de um acontecimento? Será que ao notarem algo errado eles utilizam os canais competentes para buscar uma solução? Alguns poucos entendem este contexto e atuam na busca por uma solução. Lembro de uma palestra que assisti e cujo palestrante contava a história de um caminhão que ia de uma cidade a outra levando os jogadores de futebol e uma parcela de torcedores na carroceria. No meio do caminho debaixo de uma chuva intensa, o caminhão que seguia por uma estrada de terra acabou atolando. Das vinte e poucas pessoas que estavam na carroceria apenas 3 ou 4 tiveram atitude de descer e buscar meios para desatolar o caminhão colocando pedras, galhos de árvores e empurrando o caminhão. Estes foram capazes de influenciar mais uns dois ou três que diante de um chamado desceram e começaram a ajudar também, porém os demais sequer desceram para deixar de fazer peso na carroceria do caminhão. Na sua empresa não é diferente! Poucos arregaçam as mangas e tomam atitudes na hora que precisam tomá-las, alguns são influenciados por um ou outro líder, porém a grande maioria é só contra peso.

ATITUDE é tudo!

O que precisamos aprender com as mulheres?


Como “não tenho muito o que fazer...”, decidi abrir uma empresa de transporte de executivos e como estamos ainda beeeeeemmmm no começo da nossa operação, precisamos fazer as primeiras lições de casa que envolve a divulgação dos serviços através de email marketing, visitas às empresas e propaganda nas mídias e redes sociais também. De tudo que tenho visto e ouvido uma situação bem peculiar tem me chamado a atenção: a quantidade de mulheres que estão no comando de empresas, bancos, etc. Ao receber os tão famosos business cards ou cartões comerciais/negócios depois das visitas aos clientes, observei que ainda há uma boa vantagem para os homens, mas já se vê claramente que as posições de decisão estão sendo ocupadas pelas mulheres. Daí a pergunta que abre este artigo: o que precisamos aprender com elas?


Nestes quase 30 anos de trabalho pude observar desde o ingresso das mulheres nas Forças Armadas até chegarem a pilotar uma aeronave tipo caça que representa a elite da Defesa Nacional (absolutamente nada contra o transporte de tropas e materiais que têm a sua devida importância também); pude acompanhar a ascensão delas aos Ministérios, às Câmaras de Vereadores e Deputados, ao Senado Federal e agora à Presidência da República que é um marco histórico neste país (não estou tratando de política neste artigo). O que todas elas têm em comum? O que as trouxe de um legado de segundo plano ao de tomadoras de decisão em setores da maior importância para o nosso e para outros países? De tudo o que possamos pensar e comparar entre as características exigidas para estes cargos, há uma cuja origem é exclusivamente feminina: a intuição. Nós homens podemos aprender a intuir, mas não o faremos de maneira semelhante às mulheres. Está no DNA delas e ponto final. Inteligência, capacidade de negociar, falar outras línguas, economia, política, etc são características (bem ou mal) desenvolvidas em nós, mas pertinentes à espécie humana; intuir é essencialmente feminino.

Muitas destas decisões são tomadas por esta intuição que para nós (homens) não está clara e talvez por isso não consigamos entendê-la muito bem. Temos medo ou vergonha de falar: “Apesar de serem compatíveis ou até mesmo A ser melhor, a minha opção é B por pura intuição!”. Nunca vi um homem falar isso para seu superior, nunca mesmo! Já vi muitas mulheres fazê-lo. Não vou discorrer neste artigo sobre a fisiologia ou a psicologia que existem por trás da intuição feminina, mas é certo que tem se mostrado uma característica diferenciadora ao conjunto comum de inteligências que existem disponíveis no mercado tanto para os homens quanto para as mulheres. Elas tratam com a maior naturalidade este assunto e em conversa com diversas empresárias pude constatar isso. É como se fosse parte do seu processo decisório.

Aquele que nunca ouviu de sua mãe uma frase semelhante: “Meu filho não sei por que mas... a) esse passeio não vai dar certo! b) esse seu amigo não é boa companhia! c) essa brincadeira não vai acabar bem!”, que atire então a primeira pedra!