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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Vivendo e aprendendo...


Um pouco de cultura dos anos 1600 – 1700. Imagine, por um momento, como eram aqueles tempos onde o quarto do rei não tinha banheiro. Não havia banheiros, escova de dente, perfumes, desodorantes ou papel higiênico e os excrementos humanos eram despejados pelas janelas do palácio...

Mesmo no inverno, as pessoas eram abanadas para espantar o mau cheiro que exalava delas, pois não se tomava banho devido ao frio. O primeiro banho do ano era tomado em maio e os banhos eram tomados numa única tina, enorme, cheia de água quente onde o chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa. Depois, sem trocar a água, vinham os outros homens da casa, por ordem de idade, as mulheres também por idade, e por fim, as crianças. Os bebês eram os últimos a tomar banho e quando chegava a vez deles, a água já estava tão suja que era possível “perder” um bebê lá dentro. Por isso a expressão ”don´t throw the baby out with the bath water”, literalmente “não jogue o bebê fora junto com a água do banho”.


A maioria dos casamentos acontecia em Maio e Junho, porque o cheiro das pessoas ainda estava suportável. Mas, para esconder o mau cheiro, as noivas carregavam buquês de flores junto ao corpo, tentando disfarçar o odor que vinha das partes íntimas. Daí ser Maio o “mês das noivas” e essa é a origem do buquê que carregam. E as festas? Nesses dias a cozinha do palácio conseguia preparar um banquete para 1.500 pessoas, sem água encanada e sem a mínima condição de higiene. Nas salas, com telhados sem forro, as vigas de madeira que os sustentavam eram o melhor lugar para os cães, gatos, ratos e insetos se aquecerem. Quando chovia, as goteiras forçavam os animais a pularem para o chão e assim nossa expressão “está chovendo canivete” é o equivalente, em Inglês, “it´s raining cats and dogs” (está chovendo gatos e cachorros). A nobreza e os ricos utilizavam pratos de estanho, e certos tipos de alimentos oxidavam o material, fazendo com que muita gente morresse envenenada. Também usavam copos de estanho para cerveja ou uísque e essa combinação, às vezes, deixava o indivíduo “no chão”, numa espécie de narcolepsia induzida pela mistura de bebida alcoólica com óxido de estanho. Pensando que estivesse morto, os convivas preparavam o enterro. O corpo era colocado na mesa da cozinha e, por alguns dias, a família ficava em volta dele, comendo e bebendo e esperando para ver se acordava ou não. Daí surgiu o velório, que é a vigília junto ao caixão.

Naquela época, na Inglaterra, com território pequeno, onde nem sempre havia espaço para se enterrar os mortos, os caixões eram abertos, retirados os ossos, colocados em ossários, e o túmulo usado para outro cadáver. Mas às vezes, ao abrirem os caixões, percebiam que havia arranhões na tampa, pelo lado de dentro, o que indicava que aquele morto havia sido enterrado vivo. Assim surgiu a idéia de, ao se fechar o caixão, amarrar uma tira de pano no pulso do defunto, passá-la por um buraco feito no caixão e amarrá-la a um sino. Após o enterro alguém ficava de plantão ao lado do túmulo durante alguns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento de seu braço faria o sino tocar e ele seria “saved by de bell”, ou literalmente “salvo pelo gongo”, expressão que utilizamos até os dias de hoje.

E então... você sabia disso?

(texto encontrado na internet – autor desconhecido)

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