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terça-feira, 5 de julho de 2011

O que precisamos aprender com as mulheres?


Como “não tenho muito o que fazer...”, decidi abrir uma empresa de transporte de executivos e como estamos ainda beeeeeemmmm no começo da nossa operação, precisamos fazer as primeiras lições de casa que envolve a divulgação dos serviços através de email marketing, visitas às empresas e propaganda nas mídias e redes sociais também. De tudo que tenho visto e ouvido uma situação bem peculiar tem me chamado a atenção: a quantidade de mulheres que estão no comando de empresas, bancos, etc. Ao receber os tão famosos business cards ou cartões comerciais/negócios depois das visitas aos clientes, observei que ainda há uma boa vantagem para os homens, mas já se vê claramente que as posições de decisão estão sendo ocupadas pelas mulheres. Daí a pergunta que abre este artigo: o que precisamos aprender com elas?


Nestes quase 30 anos de trabalho pude observar desde o ingresso das mulheres nas Forças Armadas até chegarem a pilotar uma aeronave tipo caça que representa a elite da Defesa Nacional (absolutamente nada contra o transporte de tropas e materiais que têm a sua devida importância também); pude acompanhar a ascensão delas aos Ministérios, às Câmaras de Vereadores e Deputados, ao Senado Federal e agora à Presidência da República que é um marco histórico neste país (não estou tratando de política neste artigo). O que todas elas têm em comum? O que as trouxe de um legado de segundo plano ao de tomadoras de decisão em setores da maior importância para o nosso e para outros países? De tudo o que possamos pensar e comparar entre as características exigidas para estes cargos, há uma cuja origem é exclusivamente feminina: a intuição. Nós homens podemos aprender a intuir, mas não o faremos de maneira semelhante às mulheres. Está no DNA delas e ponto final. Inteligência, capacidade de negociar, falar outras línguas, economia, política, etc são características (bem ou mal) desenvolvidas em nós, mas pertinentes à espécie humana; intuir é essencialmente feminino.

Muitas destas decisões são tomadas por esta intuição que para nós (homens) não está clara e talvez por isso não consigamos entendê-la muito bem. Temos medo ou vergonha de falar: “Apesar de serem compatíveis ou até mesmo A ser melhor, a minha opção é B por pura intuição!”. Nunca vi um homem falar isso para seu superior, nunca mesmo! Já vi muitas mulheres fazê-lo. Não vou discorrer neste artigo sobre a fisiologia ou a psicologia que existem por trás da intuição feminina, mas é certo que tem se mostrado uma característica diferenciadora ao conjunto comum de inteligências que existem disponíveis no mercado tanto para os homens quanto para as mulheres. Elas tratam com a maior naturalidade este assunto e em conversa com diversas empresárias pude constatar isso. É como se fosse parte do seu processo decisório.

Aquele que nunca ouviu de sua mãe uma frase semelhante: “Meu filho não sei por que mas... a) esse passeio não vai dar certo! b) esse seu amigo não é boa companhia! c) essa brincadeira não vai acabar bem!”, que atire então a primeira pedra!

1 comentários:

Consultoria RH disse... [Responder este comentário]

Um Este blog é uma representação exata de competências. Eu gosto da sua recomendação.
grande conceito que reflete os pensamentos do escritor.