Pesquisa personalizada
Mostrando postagens com marcador Rio de Janeiro. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Rio de Janeiro. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Curiosidades: nomes de bairros do Rio de Janeiro (2)

"Ipanema" significa “águas perigosas” em tupi.

"Tijuca" em tupi-guarani significa brejo, lamaçal.

"Guaratiba" em tupi-guarani significa morada ou sítio das garças.

"Copacabana" significa mirante do azul, na língua Inca Quichua. Também existe uma cidade boliviana nas margens do Lago Titicaca com o nome de Copacabana. Originalmente, o nome do bairro era Sacopenapã.

"Engenho da Rainha" fez parte das terras pertencentes à rainha Dona Carlota Joaquina, casada com D. João VI e mãe de Dom Pedro II, por isso este nome.

"Grajaú" foi dado em homenagem à cidade de Grajaú, terra natal do engenheiro que projetou o bairro, no interior do Maranhão. Várias ruas do bairro têm nome de cidades e rios maranhenses.

"Leblon" teve sua origem numa chácara pertencente ao francês Charles Le Bron que existia no local em meados do Século XIX.

"Leme", por causa da Pedra do Leme, contornada pelas praias da Urca e Botafogo e cujo formato, visto de cima, se assemelha ao do leme de um navio.

"Ilha do Governador", habitada pelos índios Temiminós, que a abandonaram em conseqüência dos ataques de inimigos Tamoios e traficantes franceses de pau-brasil, os quais foram definitivamente expulsos em 1567, pelos portugueses foi doada a 5 de setembro desse ano por Mem de Sá a seu sobrinho Salvador Correia de Sá (o Velho), futuro governador (daí o nome do bairro) da capitania.

"Vila Isabel", batizado em homenagem à Princesa Isabel.

"Gávea" devido à vista privilegiada da Pedra da Gávea (embora esta se localize em São Conrado, outro bairro), que por sua vez foi assim batizada por ter em seu topo uma formação rochosa semelhante à gávea dos navios.

Sabe de alguma história ou fato semelhante sobre o seu bairro ou a sua cidade no Brasil ou em outro país? Deixe um comentário neste blog.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Curiosidades: nomes de bairros do Rio de Janeiro

 Ontem enquanto aguardava um amigo que estava surfando na Praia do Sapê em Ubatuba fiquei lembrando algumas histórias que já ouvi ou li sobre bairros da minha cidade natal que é o Rio de Janeiro. Uma cidade linda e rica de belezas naturais e com um povo trabalhador (apesar da fama contradizer este fato, posso assegurar que é uma difamação pois o povo trabalha muito!). Estas lembranças me ajudaram a matar um pouco da saudade da minha infância através desta postagem bem diferente daquelas que costumo fazer para este blog. Aí vão as histórias que, devo confessar, não fiz qualquer pesquisa histórica ou documental então se souberem de algo diferente, fiquem à vontade para contradizer, complementar ou até confirmar adicionando novos fatos ou informações. Vamos às histórias então?



sábado, 15 de janeiro de 2011

Uma tragédia anunciada e seus políticos incompetentes



Tenho assistido, como muitos de vocês, (a) toda essa tragédia anunciada desde sempre no Rio de Janeiro e em outros lugares do nosso país. Poucos são os países que toleraram essa incompetência administrativa a que somos submetidos no nosso Brasil todos os anos sem exceção e nesta mesma época. É como se programássemos o nosso DVD no modo REPEAT a cada Dezembro ou Janeiro. No caso da região Serrana do Rio de Janeiro, esta catástrofe ocorre regularmente e assistimos a tudo isso de camarote dada a nossa impossibilidade de apresentar uma solução direta. Vemos um desfile de assessores e políticos vestidos em trajes da Defesa Civil e, depois da tempestade, despejando milhões e milhões de Reais em planos de recuperação como se fossem salvadores. Basta!

O trabalho a ser feito está muito antes de toda essa tragédia acontecer. Está na urbanização organizada e sem interesses financeiros, está na solicitação e aceitação de resultados das análises geológicas que podem ser feitas para determinar a viabilidade ou não da construção. O que assistimos na TV é um desfile de incompetentes e interesseiros que no afã de conduzirem o crescimento das cidades para as áreas de seu interesse, permitem que pobres e ricos se acotevelem por espaços em morros e encostas, cada um conduzindo seu objetivo. estes políticos sequer estão preocupados com a sua própria reputação pois valem-se da fraqueza e esquecimento de cada um de nós. Tudo se acalma e chega um novo ano.

Lamentável que tudo isso pudesse ser minimizado ou evitado... lamentável. Tristeza pelas perdas irreparáveis de amigos e parentes que, em muitos casos, sequer são encontrados para um enterro digno. Recebi uma ligação de um grande amigo que foi informado da perda de todos os familiares de um amigo seu e sequer sabia como ajudá-lo a dividir esta dor que jamais será apagada da mente e do coração. O que fazer nesta hora? Ligar para falar o que? Não somos sequer capazes de dividir a dor porque não sabemos o seu tamanho e ficamos, neste momento, como meros telespectadores. Se a dor de perder um parente já é grande quiçá uma família. "Que Deus o abençoe e conforte" é tudo o que podemos desejar e esperar que o tempo amenize estas perdas.

Assiti, consternado e em prantos, um morador cavando a sepultura de seu irmão e de outros parentes na intenção de dar um fim "digno" aos seus familiares. Dignidade que há em excesso em uns, falta em tantos outros. Cabe a nós exigirmos em cada uma das esferas legislativas, que se criem leis rígidas e eficazes que conduzam a nossa nação à PREVENÇÃO para que tragédias naturais anunciadas como essa não aconteçam e PUNIÇÃO severa aos governantes em toda sua hierarquia: município, estado e Estado (pois estes são os nossos supervisores, gerentes e diretores) para que sejam seladas as suas incompetências e estas tragédias não mais sejam assistidas como um filme de terror que definitivamente não queremos pagar para ver.

A natureza é que está indo para o banco dos réus.

Sem mais,

Natanael

Nota: aqui em São José dos Campos ocorreu uma tragédia em proporções infinitamente menores a esta do Rio de Janeiro para a qual também estamos recolhendo materiais de higiene e limpeza, roupas e alimentos para assitir aproximadamente 120 famílias desabrigadas pelas chuvas. Neste momento a solidariedade está acima de tudo.