Nestes quase 30 anos de trabalho pude observar desde o ingresso das mulheres nas Forças Armadas até chegarem a pilotar uma aeronave tipo caça que representa a elite da Defesa Nacional (absolutamente nada contra o transporte de tropas e materiais que têm a sua devida importância também); pude acompanhar a ascensão delas aos Ministérios, às Câmaras de Vereadores e Deputados, ao Senado Federal e agora à Presidência da República que é um marco histórico neste país (não estou tratando de política neste artigo). O que todas elas têm em comum? O que as trouxe de um legado de segundo plano ao de tomadoras de decisão em setores da maior importância para o nosso e para outros países? De tudo o que possamos pensar e comparar entre as características exigidas para estes cargos, há uma cuja origem é exclusivamente feminina: a intuição. Nós homens podemos aprender a intuir, mas não o faremos de maneira semelhante às mulheres. Está no DNA delas e ponto final. Inteligência, capacidade de negociar, falar outras línguas, economia, política, etc são características (bem ou mal) desenvolvidas em nós, mas pertinentes à espécie humana; intuir é essencialmente feminino.
Muitas destas decisões são tomadas por esta intuição que para nós (homens) não está clara e talvez por isso não consigamos entendê-la muito bem. Temos medo ou vergonha de falar: “Apesar de serem compatíveis ou até mesmo A ser melhor, a minha opção é B por pura intuição!”. Nunca vi um homem falar isso para seu superior, nunca mesmo! Já vi muitas mulheres fazê-lo. Não vou discorrer neste artigo sobre a fisiologia ou a psicologia que existem por trás da intuição feminina, mas é certo que tem se mostrado uma característica diferenciadora ao conjunto comum de inteligências que existem disponíveis no mercado tanto para os homens quanto para as mulheres. Elas tratam com a maior naturalidade este assunto e em conversa com diversas empresárias pude constatar isso. É como se fosse parte do seu processo decisório.
Aquele que nunca ouviu de sua mãe uma frase semelhante: “Meu filho não sei por que mas... a) esse passeio não vai dar certo! b) esse seu amigo não é boa companhia! c) essa brincadeira não vai acabar bem!”, que atire então a primeira pedra!
1 comentários:
Um Este blog é uma representação exata de competências. Eu gosto da sua recomendação.
grande conceito que reflete os pensamentos do escritor.
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