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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Atendimento Telefônico: Tom de voz e conteúdo


Uma voz cativante e autêntica é marca crucial para a construção de uma identidade atraente para sua empresa. O que dizemos e como dizemos faz uma diferença para os clientes. O atendimento telefônico ajuda a definir a personalidade da sua empresa e reforça a imagem através deste primeiro contato. Usar a primeira pessoa do plural ao longo da conversa dá a idéia de trabalho em equipe e divisão de tarefas. ("Nós iremos ajudá-lo ...). Existem alguns atributos que derivam do tom de voz e do conteúdo da conversa que são facilmente identificados pelos ouvintes:

Acessibilidade

Ser acessível, cortês, de espírito aberto e fácil de trabalhar é fundamental para construir conversas convidativas e relacionamentos perenes com os clientes. Ao comunicar essa característica você deve usar palavras e frases que coloquem a sua empresa como sendo:

• De fácil acesso

• Aberta ao diálogo

• Cooperativa ou colaborativa

• Justa

Erros mais comuns: evitar explicações, desviar a conversa, “passar a bola” para outro colega sem esclarecer a situação, não buscar uma solução

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Steve Jobs e as três histórias


Muitas vezes somos levados a pensar em qual a razão para algumas pessoas terem sucesso na vida e outras não. Esta reflexão deve ser sempre acompanhada de alguns fotos que nos ajudem a entender este dilema. Em Junho de 2005, Steve Jobs proferiu um discurso para a turma de graduandos da Universidade de Stanford onde contava três histórias que valem a nossa atenção e reflexão. Aproveite seus próximos 15 minutos e assista a este vídeo (legendas em Português).



"Novamente, você não pode ligar os pontos olhando para a frente; você apenas pode ligá-los olhando para trás. Então você tem que confiar que os pontos vão, de alguma forma, se ligar no seu futuro. Você tem que confiar em alguma coisa – sua força, destino, vida, carma, qualquer coisa. Isso nunca me deixou na mão, e tem feito toda a diferença na minha vida."


"Eu não enxerguei naquela época, mas o fato é que ter sido demitido da Apple foi a melhor coisa que poderia ter acontecido comigo. O peso de ser bem sucedido foi substituído pela leveza de ser um novato novamente, menos certo sobre tudo. Me liberou para entrar em um dos períodos mais criativos da minha vida."




"Seu tempo é limitado, então não o desperdicem vivendo a vida dos outros. Não sejam amarrados por dogma – que é viver com os resultados dos pensamentos de outras pessoas. Não deixe o barulho da opinião dos outros afogar sua própria voz interior. E mais importante, tenha a coragem de seguir seu coração e intuição. De alguma forma eles já sabem o que você verdadeiramente quer se tornar. Todo o resto é secundário."



"Mantenham-se famintos. Mantenham-se tolos"

Steve Jobs - Stanford - June 2005

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Conveniência Total: Uma nova forma de atender seu cliente


Das grandes transformações pelas quais a humanidade já passou com certeza a sensação de escassez de tempo é a que mais tem afetado e causado alterações no nosso cotidiano. Se observarmos as invenções e descobertas que ocorreram na nossa história mais recente todas, invariavelmente, levaram pouco tempo desde a sua idéia inicial até a realização do sonho (criação do produto ou serviço) se comparadas com invenções ou criações que ocorreram no século passado e mesmo assim ainda hoje somos tomados de assalto pela falta de tempo. Sabedores desta situação, todos fornecedores que nos cercam buscam nos proporcionar a sensação de que estamos utilizando melhor este recurso tão valioso e tão igualitário que é o tempo. Os pesquisadores não poderiam deixar de observar este fato tão importante e estudar o comportamento da sociedade durante o ato de comprar, fazer negócio ou adquirir produtos/serviços. Todas as etapas, desde a propaganda até a aquisição propriamente dita, são estudadas com muito critério e análise de forma a transmitir ao cliente o verdadeiro conceito de uso que está agregado aquele produto/serviço de forma direta ou indireta. O cliente tem exigido das empresas toda forma de eliminar desperdícios e até mesmo a sensação de perda de tempo ou qualquer outro fator do ambiente externo que lhe cause stress ou desconforto.


As grandes redes, por perderem espaço para pequenos varejistas, têm se dedicado a encontrar formas de atrair, ou melhor, de ir até o cliente oferecendo serviços que não lhes causem interrupções ou grandes alterações às suas rotinas (dos clientes). Esta forma de customização que envolve grupos de indivíduos com características semelhantes, é também chamada de Conveniência ou Macro Customização.

Quatro fases bem distintas são determinantes na relação empresa-cliente:

a) Conveniência de Acesso: estudos comprovaram que o cliente se sente incomodado quando qualquer dificuldade é encontrada já nesta fase mais primária do processo de compra. Grandes redes de lojas instaladas em centros comerciais têm procurado outros pontos de venda de maior facilidade de acesso aos consumidores como lojas menores localizadas em bairros e pontos estratégicos. Elas têm atraído um grande número de consumidores que não suportam a dificuldade de ter que buscar vagas em estacionamentos lotados dos grandes centros comerciais ou pagar para estacionar. Acesso fácil garante a aproximação do cliente à sua loja. Às vezes observo algumas lojas com uma iluminação inadequada ou até com luzes apagadas na tentativa errônea de economizar energia. Este é o primeiro sinal para que o seu pretenso cliente sequer se aproxime da sua loja. É como dar um tiro no próprio pé!

As vendas por catálogo de papel ou pela internet têm sido alvo de muito estudo para o desenvolvimento deste tipo de serviço, pois nestes casos pelo fato do cliente não ter de ir às lojas, criam uma facilidade maior. O número de transações feitas sem sair de casa tem aumentado, mesmo com a aparente falta de segurança na transação por computador ou pela incerteza gerada pelo fato do produto ser visto através de uma foto ou vídeo, trazendo para o cliente final uma sensação de redução do stress sofrido pelo deslocamento para a compra: preparação antes de sair de casa, trânsito, acidentes, estacionamento e etc. Grandes sites têm trabalhado muito no desenvolvimento de telas de navegação “fáceis de usar” de modo a não criar qualquer dificuldade mesmo para os usuários que não têm tanta familiarização com o computador além de mecanismos de proteção à transação por via eletrônica seja através de seguros ou chaves de acesso com senha. Tudo isso tem aumentado gradativamente a confiança nas compras feitas pela internet competindo diretamente com as ofertas nas lojas.

b) Conveniência da Procura: Uma vez que o cliente decide ir ao local de compra, ele está sujeito a receber um bombardeio de informações dos produtos quer seja pela indicação dos vendedores, pelo layout da loja, suas propagandas em vitrines ou cartazes, pela experimentação dos produtos ou ainda por qualquer outra forma de divulgação disponível em mídia eletrônica ou impressa. Neste momento, a facilidade de encontrar aquilo que é de seu interesse é parte fundamental do processo decisório para concretizar a transação. O layout da cada loja, cada departamento, cada secção, até mesmo das gôndolas, deve transmitir ao cliente esta sensação de facilidade de acesso aos produtos, serviços e suporte pós-venda. Neste campo os supermercados são especialistas. Você certamente já notou que alguns produtos como pilhas, aparelhos de barbear, balas e doces, preservativos, etc ficam bem visíveis próximos ao caixa de registro das compras. Quantos de nós já esticamos o braço e colocamos uma barra de chocolate na nossa cesta de compras.

Produtos bem localizados, com informações suficientes que permitam ao cliente fazer uma boa escolha, atendentes treinados que conheçam os produtos e serviços oferecidos e que possam até sugerir outras opções complementares, com certeza vão criar um elo entre a macro customização inicial (customização em massa) e a escolha individualizada (customização real). Em muitos casos o cliente quer uma sugestão de combinação de roupas, perfume, corte de cabelo, etc. A capacidade de sugerir ou apresentar o produto ou serviço com rapidez e clareza é um fator de altíssima importância, e até mesmo determinante, para o negócio ou possível retorno do cliente à loja. Se certo grau de confiança for alcançado já neste primeiro contato, daí o sucesso pode estar garantido. Todos nós buscamos tratamento individualizado nas nossas operações, o caráter de exclusividade atrai muito fortemente os clientes.

Outro fator importante e muito usado é a criação de espaços com lojas de um mesmo segmento tal como as praças de alimentação, lojas de serviços diversos (limpeza e conserto de calçados, recarga de cartuchos, molduras para quadros, etc) que ficam todas muito próximas ou num mesmo corredor de um centro comercial.

c) Conveniência da Posse: é determinada fundamentalmente pela disponibilidade do produto ou facilidade de obtenção. É no ato da aquisição que o cliente tem concretizada a sua necessidade, é onde ele sente o prazer da realização do sonho seja ele pequeno ou grande. Tente lembrar-se da sua cara de felicidade quando comprou o primeiro carro zero quilômetro ou a primeira casa ou apartamento. Lembrou? Ficou com cara de bobo ou não? Pensando nisso algumas lojas que vendem produtos que o cliente não pode levar já no momento da compra, tem trabalhado fortemente no desenvolvimento de sua cadeia logística para que a entrega seja feita com a maior rapidez de modo a manter o cliente com a mesma satisfação do dia da compra ou então ele sai de lá com um brinde que, inconscientemente, representará o bem adquirido. Algumas redes de lojas trabalham com datas pré-estabelecidas em conformidade com a necessidade do cliente. Há grandes magazines que se comprometem a entregar móveis ou eletrodomésticos no mesmo dia da compra e para isto desenvolveram toda uma rede de depósitos ou armazéns estrategicamente localizados nas cidades de forma a atender estas solicitações e compromissos. O sentimento de aquisição ou compra verdadeiramente se dá quando o cliente tem o contato físico com a mercadoria ou a execução do serviço é completada. Estoques bem dimensionados são parte fundamental do processo para que esta operação tenha sucesso garantido. Todo cuidado deve ser redobrado nas vendas efetuadas pela internet, pois a demora no processo de entrega removeria os ganhos em tempo e facilidade de acesso que foram obtidos no processo inicial. Grandes redes têm se associado a várias lojas de outro ramo de negócio de forma que o cliente possa ter em um só local vários serviços ligados direta ou indiretamente ao seu: bancos 24hs, salão de beleza, restaurantes fast food ou self-service, lojas poupa tempo, locais de diversão para crianças, etc.

d) Conveniência da Transação: é a última etapa de todo o processo e está dividida em dois momentos distintos: o pagamento e a troca das mercadorias. Para a etapa do pagamento o cliente não espera encontrar filas muito longas ou qualquer outra ação que lhe roube mais tempo do que aquele que já foi gasto nas etapas anteriores. Filas muito grandes causam a impressão de falta de funcionários, falta de treinamento no atendimento e perda de tempo de uma forma geral retirando todo o sentimento de bom atendimento que foi estabelecido até aquele momento.

No processo de troca de produtos cria-se uma nova oportunidade de contato com o cliente e esta oportunidade deve ser explorada de forma inteligente. Se bem sucedido dá ao cliente a certeza de uma escolha (finalmente) correta através da concretização da troca. Várias lojas não permitem troca de mercadorias aos sábados por ser um dia de muito movimento, porém se esquecem que estão eliminando este novo contato com o cliente que certamente poderia se tornar uma nova oportunidade de venda complementar. Vale lembrar que o cliente que sai aos sábados para comprar ou trocar mercadorias, normalmente, tem mais tempo e disponibilidade que aquele que vai à loja num dia útil. Um bom atendimento nesta última fase, fecharia com “chave de ouro” o processo de compra.

Se você é proprietário, gerente ou supervisor, então olhe criticamente para o seu negócio e verifique se ele abrange todas estas quatro etapas de Conveniência enquanto você atende seu cliente. Se já atende, tente aprimorar os processos em qualquer uma destas fases ou até criar novos para o seu público. Se não atende, este é o momento de repensá-lo em detalhes para que, uma vez re-estruturado, possa atender às necessidades dos seus clientes.

Pense sempre na Conveniência da compra sob a ótica do seu cliente e faça de tudo para que cada etapa seja executada da melhor maneira possível. Todos nós buscamos ter a nossa vida facilitada de alguma forma e Conveniência pode significar muito para a nossa decisão nestas horas.

Boa sorte e seja conveniente sempre!

 
Natanael G. FilhoGraduado em Proc. de Dados pelo Mackenzie/SP, Pós em Administração Industrial e MBA pelo INPG. Aluno de Mestrado em Produção do ITA. Gerente de empresa multinacional com vários cursos e seminários no Brasil e Exterior. Palestrante e Diretor do Palestra Cênica. Mais sobre o autor...

domingo, 14 de março de 2010

Reclamar ou não reclamar: eis a questão!


A frase acima foi plagiada do famoso poeta e dramaturgo inglês reconhecido como o maior escritor e o mais influente do mundo: William Shakespeare (1564-1616). Tendo produzido a maior parte de suas obras entre 1590 e 1613 podemos destacar Romeu e Julieta, Hamlet (na qual foi citada a famosa frase “Ser ou não ser, eis a questão”), Sonho de uma noite de verão, Rei Lear e Macbeth. Foi também criador de muitos poemas e sonetos.

Cheguei à conclusão que aprimoramos produtos e serviços quando somos submetidos às situações que não atendem às necessidades de alguém (cliente). Parece ainda meio complicado tudo isso e vou esclarecer: a qualidade dos produtos e serviços aos quais enfrentamos todos os dias, neste caso a palavra enfrentar é a que melhor se encaixa, se aprimorou e evoluiu de forma exponencial nos últimos 15 ou 20 anos devido ao nosso grau de insatisfação, devido à diversidade de opções de fornecedores, devido aos preços diferenciados para bens e serviços mas tudo isso não teria efeito mais imediato se não fossem as nossas reclamações por escrito ou verbais.

Dia desses fui a um restaurante e me deparei com a seguinte situação: o computador onde eram registrados os pedidos dos clientes tinha parado de funcionar. Pobre computador! Felizmente desta vez não foi o sistema, foi o computador mesmo. Tudo seria normal ou continuaria normal se não fosse a displicência do gerente do local que não alterou a rotina de trabalho em função deste “fato novo”. Fato é que o nosso grupo de amigos esperou por exatos 45 minutos sem receber qualquer informação do que estava acontecendo apesar de seguidamente perguntarmos ao garçom e ele, muito sem jeito, já sem saber o que fazer ou o que responder se afastava em direção ao gerente e não retornava. Do outro lado a operadora do caixa (coitada!) sofria para somar cada um dos pedidos tirados pelos garçons e que ficam armazenados naqueles escaninhos tipo colméia com os números das mesas para serem somados ao final. Imaginem-se em uma noite quente com um grupo de cinco amigos, três ou quatro pratos típicos diferentes, muitas garrafas de água, algumas cervejas, petiscos, entradas, várias caipirinhas e todos estes pedidos sendo somados por apenas uma pessoa. Ah... e a moça do caixa ainda tinha que passar os cartões de crédito, aguardar a conexão, digitação de senha, “Enter”, imprimir a nota do cartão, “Enter” mais outro “Enter” e mais outro. A situação só piorou quando pedimos um recibo, pois ela tinha que parar tudo e preenchê-lo manualmente.

Os problemas ou “fatos novos” acontecem e vão continuar a acontecer na sua vida, no seu trabalho ou no seu estabelecimento comercial, porém o mais importante é a capacidade que os proprietários, diretores, gerentes, supervisores, líderes ou colaboradores têm que ter para gerar soluções que possam amenizar as dificuldades causadas por estes inconvenientes de última hora como por exemplo um computador parar de funcionar.

Pela demora e pela falta de qualquer informação decidimos sair do restaurante sem pagar e aguardar a abordagem de alguém (por favor, não pensem que deixaríamos de pagar a nossa conta! ahahah). Na saída o gerente veio em nossa direção, pois ao passarmos direto pelo caixa sem dar à mínima observamos o sinal do garçom indicando que a conta não foi paga.


Reclamar ou não reclamar, eis a questão! Reclamar SIM!


É nosso direito e dever pois o valor pago para desfrutar de um momento agradável e relaxante com amigos fora transformado numa longa e desnecessária espera. Durante a nossa reclamação deixamos bem claro o quanto ficamos insatisfeitos com o mau atendimento e desatenção aos clientes uma vez que muitos outros também já estavam reclamando o que não configurava um caso isolado.

Que possibilidades a equipe teve de apresentar soluções aos seus clientes? Muitas! Adicionar mão-de-obra para a execução da tarefa de somar pedidos das mesas enquanto a operadora do caixa efetuava as cobranças nos cartões de crédito; informar ao cliente no momento em que pediu a conta que haveria algum atraso por motivos X,Y ou Z mas que já estavam providenciando as devidas correções; ofertar algo ao grupo enquanto se fazia o fechamento das comandas e outras soluções que podem variar de uma situação ou local para outro. Estas ações isoladas ou em conjunto me levariam a escrever sobre o lado positivo (soluções) do atendimento aos clientes naquele dia.


Os costumeiros pedidos de desculpas soaram muito mal e desceram amargos pelas nossas gargantas tirando todo o prazer que tivemos ao degustar a saborosa comida. Perguntamos ao gerente o que ele fará para que esta situação não ocorra novamente e ele nos respondeu categórica e impulsivamente: isso não vai acontecer mais! Acho que ele se referia a nossa presença no restaurante.


Se você tem a responsabilidade pela solução, apresente-a no momento certo ou de preferência antecipe-se para que o seu cliente não o faça em seu lugar. Cliente: reclame SIM e busque receber tudo aquilo que você pagou por um produto ou serviço.
Conclusão: reclamar é um direito e pode promover a evolução da espécie.
Pense nisso e reclame quando achar necessáro!

sábado, 11 de julho de 2009

Atendimento a Clientes – Vendendo Sonhos

Toda vez que me dirijo a uma loja para comprar algo e que nesta loja tem um vendedor ou atendente penso no que eu faria se estivesse no lugar dele. O mesmo acontece quando vejo estes vendedores sazonais de frutas com suas kombis paradas e as frutas expostas para a venda. Esta situação se torna cada vez mais intrigante quanto maior for o valor empregado na transação: uma mobília ou TV, um automóvel, uma casa ou aquele apartamento dos sonhos nestes condomínios fechados que tem tantas facilidades lá dentro que por vezes sequer os moradores sairão de lá. Um avião! Como será vender um avião? E comprar? E vender serviço será que é fácil?


Acho que a minha primeira ação seria entender bem o produto que estou vendendo, descobrir detalhes de sua fabricação, histórias ou fatos curiosos sobre o processo de desenvolvimento ou construção, talvez relacioná-lo a personalidades ou fatos históricos conhecidos. Conhecendo detalhes do produto ou serviço acho que seria capaz de, durante a venda, passar um pouco desta informação para o comprador e ao mesmo tempo demonstrar o meu interesse em fazê-lo. Certo dia estava estacionando o meu carro próximo a u restaurante aqui da cidade quando o guardador (flanelinha) se aproximou para me ajudar a posicionar o carro numa vaga pequena e começou a falar das características do meu carro. Bonito carro hein doutor, esse carro tem 132 cavalos e pesa 1300 Kg! falou ele. Coincidentemente eu tinha visto no manual e o carro tinha realmente 132 cavalos. Ao sair do carro ele disse que era apaixonado por carros e começou a falar de várias características do meu carro e de outros que estavam na rua. Achei muito interessante a sua forma de trabalhar pois muitas vezes nas concessionárias ou lojas de venda de automóveis os vendedores não sabem nos informar as características do seus produtos.

Muitas vezes nos vemos comprando o “terno do William Bonner” ou o “batom da Madonna” ou até fazemos um corte de cabelo igual ao de um artista famoso para chegarmos mais próximos daquele símbolo que costumamos ver e admirar. O vendedor deve ser sutil para captar esta mensagem e daí apresentar seus produtos ou serviços fazendo a conexão com este mundo de sonhos em que vivemos daí a venda será mais fácil e o cliente fidelizado. É claro que tem também aquele comprador que sonha mas não tem o poder de compra. O que fazer? Continuar a vender sonhos, descobrir o que mais pode levar aquela pessoa a realizar seus sonhos e fazer a venda.

Nesta busca por uma explicação deste momento mágico de comprar e vender me pego pensando nas diferentes personalidades que um vendedor tem que enfrentar no seu trabalho: chatos, alegres, engraçadinhos, bonitos, feios, gordos, magros, cantadas, piadas, ou seja, um pouco do que cada um de nós é e faz na hora da compra. Eu continuaria na mesma linha de pensamento vender o sonho daquela pessoa. Talvez não seja a tarefa mais fácil mas com certeza será a mais gratificante para os dois lados. No sonho nos encontramos com os nossos desejos mais íntimos e profundos e quando alguém consegue chegar próximo a este ponto, é claro que será bem vindo e aceito. Terá a nossa confiança, o nosso crédito. Lembro quando saí para procurar a casa onde moro atualmente. Foi uma busca incansável, poucas imobiliárias e muitos quilômetros rodas nas ruas do bairro em que eu queria comprar a casa. Às vezes com a família toda no carro, por vezes só mas buscávamos uma casa que nos acomodasse bem, com certo conforto e espaço para nossos visitantes ficarem bem acomodados. Ao depararmos com aquela que seria “a nossa casa” fomos então até a imobiliária para iniciar a negociação. Qual não foi a minha surpresa quando o corretor seque sabia quantos quartos tinha na casa mesmo depois de olhar o livro de apresentação de imóveis da imobiliária. Com um início ruim percebi que a venda só ocorreria pela minha intervenção direta. Fui fundo e consegui fazer o negócio acontecer. Moral da história: aquele corretor tinha tudo para ser “o corretor” em futuras compras mas ele não soube aproveitar e se tornou para mim o corretor de uma só venda sem falar do fato que não será indicado para ninguém que eu conheça. Lembre-se que uma compra tem sempre conexão com a próxima compra seja de forma direta ou de forma indireta ou por indicação. Vender é vender hoje, amanhã e sempre! Não estou falando aqui de preço pois há público para todo tipo de produto, o importante é a venda, a realização do sonho de outra pessoa. Isso é o mais importante.


Pensando nos vendedores de oportunidade ou sazonais acho que eu chamaria a atenção para as propriedades dos produtos à venda. Quais os valores nutritivos daquela fruta, receitas diet e light, formas diferentes de prepará-la, qual a sua relação com a cura ou melhoria no caso de uma doença, suas vitaminas e cuidados na armazenagem para prolongar a sua vida. Tenho certeza que um cartaz bem elaborado com estes tópicos ou uma pergunta do tipo: “Você sabe para quê serve morango?” com certeza faria muitos carros pararem para comprar e perguntar. Nesta hora um pequeno panfleto com as respostas seria o máximo. Você não acha?




Imaginemos a situação de um personal trainer que tem pela frente um gordinho ou uma pessoa fora de condicionamento físico e que sonha em ter aquele corpo sarado que vê na TV ou cinema. O que fazer? Vender sonho é vender realidade também, se o seu limite de grana não te permite comprar aquele carro “zerinho” você tem que começar com um mais antigo e continuar a guardar dinheiro para chegar aquele mais novo. O mesmo acontece com o personal trainer, ele precisa vender o sonho de chegar aquele corpo da TV se for realmente possível deixando bem claro que requer mais tempo e mais esforço para chegar lá quando não se está em boa forma.




Pior que saber que não vai chegar lá é o fato de comprar um sonho e não realizá-lo.





O sonho não pode virar pesadelo.



Pense nisso!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Atendimento a Clientes – Lições de um Vira-lata


Há mais ou menos uns oito anos meu cunhado me ligou do Rio de Janeiro um dia antes de sua viagem para a minha casa aqui em São José dos Campos. Pensei: não vem mais nos visitar! Ledo engano, não só viria me visitar como traria uma cachorrinha vira-lata que ele encontrara perdida na rua próxima a casa dele. Falou bem baixinho e me perguntou se eu concordava. Disse que sim sem consultar a “dona da pensão” é claro pois teria uma negativa para esta visitante ou hóspede.

Pretinha vai ser o seu nome, meu filho Kadu decidiu logo ao vê-la. Aquele fim-de-semana transcorreu como em muitos lares em situações semelhantes: uma mistura de alegria, bagunça, cerveja, refrigerante, crianças, fila para o banho e gente espalhada por toda a casa. Eu tentava achar o melhor momento para dar a notícia que a Pretinha ficaria definitivamente em casa mas não encontrava. Num determinado momento ela que acompanhava toda a movimentação de perto ficou bem quietinha enquanto todos se amontoavam ao redor da mesa do churrasco. Deitada com o focinho sobre as patas dianteiras parecia me indicar que seria aquela a hora da verdade. Abusei de sua confiança e joguei um pedaço de carne em sua direção, ela levantou-se com uma calma e elegância de dar inveja foi em direção ao pedaço de carne pegou e foi comer num cantinho do terreno. Voltou e deitou-se no mesmo lugar. Todos exclamaram: Caramba, nem parece um vira-lata! Levantei-me e falei: Pretinha, esta será a sua casa de hoje em diante. Você fica!

Hoje após tantos anos de convívio com a Pretinha tirei algumas lições sobre como atender clientes apenas observando seu comportamento diante de situações com estranhos, amigos, profissionais, seus donos e tudo o mais que está a sua volta. Nesta analogia a Pretinha será o fornecedor e nós seremos seus clientes.

Lição #1: Pretinha todos os dias, seja no verão ou no inverno, me recebe às 06h30min da manhã bem humorada. Ela sai de sua casa ao ouvir as chaves na porta de saída, me faz carinho se entrelaçando em minhas pernas e balançando velozmente seu rabinho para demonstrar o quanto está feliz em me ver e me acompanha até o carro.

Clientes gostam de sorriso, tratamento especial, cordialidade e receptividade não importando a hora e o local em que estejam.
Lição #2: Ela cuida para que pessoas estranhas não se aproximem da casa e de nós num vai e vem frenético entre o portão e a porta da casa para demonstrar que está atenta às nossas necessidades

Clientes gostam de se sentir protegidos e de serem amparados em momentos difíceis. No relacionamento com seus clientes estenda seu atendimento ao ponto máximo mesmo que para isso você tenha que fazer algo que não estava previsto no seu escopo de serviços. O cliente sabe reconhecer o seu limite e saberá reconhecer o seu esforço. Demonstre claramente o seu atendimento!

Lição #3: A Pretinha percebe quando estou triste ou chateado com algo e se manifesta com carinho me acompanhando da porta do carro à porta da casa quando chego à noite.

Fique atento ao tom de voz dos seus clientes, identifique se ele está bem, se está nervoso, se está apressado ou se simplesmente não quer ser incomodado. Faça a melhor escolha de suas ações para melhorar o estado de espírito dos seus clientes.

Lição #4: Mesmo nos dias de chuva ela vem até o portão me receber.

Lembre-se que clientes são para os bons e maus momentos. Surpreenda-os com atendimentos inesperados ou fora do padrão. Ele vai se lembrar disso por muito tempo.

Lição #5: A Pretinha atende ao meu primeiro chamado.

Se seu telefone toca é porque está surgindo uma oportunidade. Não desperdice esta chance! Atenda ao primeiro chamado do seu cliente e faça de tudo para que ele seja atendido. Até informar que outro fornecedor pode atendê-lo, caso você não possa fazê-lo, é muito importante para o seu cliente.

Lição #6: Ela sabe a hora de jogar o Ganha-Ganha

Quando sua vasilha de comida está vazia ela começa a empurrá-la para fazer barulho. É a hora da recompensa ou pagamento e ela, como fornecedora, precisa receber a sua parcela do nosso trato de convivência. Cliente bem atendido, pagamento feito!

Lição #7: Pretinha não dorme enquanto estamos acordados ou por perto.

Negligenciar seu cliente pode ser a última oportunidade de vê-lo. Fique de plantão e alerta ao seu chamado. Quantas vezes somos bem atendidos quando entramos numa loja e poucos minutos depois somos deixados de lado simplesmente pelo fato de não manifestarmos a nossa intenção de compra já no início do contato.

Lição #8: Ela sabe como tratar cada um de nossa casa de uma forma diferenciada.

Cada cliente tem um jeito, mania, preferência ou vontade própria e isso deve ser respeitado. Há gosto e bolso para tudo e para todos e precisamos aprender em poucos segundos de contato qual é a vontade daquele cliente. Uma conversa rápida e descontraída pode te levar a descobrir se aquela compra precisa ser rápida, se é parte de uma conquista, se é a realização de um sonho ou se é “simplesmente” (se é que podemos chamar assim) mais uma compra para aquele cliente.

Lição #9: Pretinha fareja de longe a nossa chegada e vem nos receber no portão.

Cliente gosta de se sentir prestigiado e que demonstremos atenção à sua chegada. Você pode até não ser a pessoa que vai atender aquele cliente mas não custa nada oferecer um café ou água, um local melhor para aguardar enquanto espera para ser atendido.

Lição #10: Ela fica feliz quando fazemos carinho e demonstramos a nossa felicidade por tê-la conosco.

Fornecedores também gostam de ser elogiados pelo seu desempenho ou atenção aos nossos chamados e devemos aprender a reconhecer estas atitudes pois elas alimentam o seu espírito de nos atender cada vez melhor e com maior dedicação. Se você foi bem atendido por uma pessoa aprenda a demonstrar claramente o quanto este fato o agradou. Tenho certeza que você será tratado como um cliente VIP na próxima vez.


Pretinha já teve seus filhotes: Pitty e Tigrão que estão em outros lares e ela continua aqui em casa nos ensinando o que é Atendimento a Clientes.


Pense nisso!

domingo, 31 de maio de 2009

Vídeos Palestra na UNIP - S J Campos

Olá, para você que continua interessado neste blog tenho o prazer de informar que os vídeos da Palestra Tire o S da CRISE realizada no último dia 28 de Maio na UNIP em S.J. Campos já estão disponíveis no YouTube e podem ser vistos aqui pelo blog na janela Nossos Vídeos no YouTube onde aparecem quatro de um total de 10 que fazem parte desta palestra. É só clicar no vídeo que ele já abre automaticamente. Se você optar ou estiver navegando diretamente no YouTube basta digitar "Palestra Cênica" entre aspas (" ") no campo de busca e os 10 vídeos estarão lá !

Para facilitar ainda mais a sua vida aí estão alguns links !

Parte 1 http://www.youtube.com/watch?v=ERPwZTNL2ZU

Parte 2 http://www.youtube.com/watch?v=PpewQBPnCiY

Parte 3 http://www.youtube.com/watch?v=N8yLNqhfLpA

Parte 4 http://www.youtube.com/watch?v=fPpYw7Y68Ls

Parte 8 http://www.youtube.com/watch?v=xHShy-UvSQQ

Parte 10 http://www.youtube.com/watch?v=mS0UHwNtBwc


Ah... tem mais novidades! Agora você não precisa sair do blog para fazer uma pesquisa no Google basta usar a janela de pesquisa que está disponível na aba da direira do blog e digitar a palavra ou assunto de seu interesse, daí você terá três opções: no próprio blog, em algum link no blog ou na internet.

Viu, agora você pode cadastrar este blog como sendo uma opção do seu internet explorer e ter acesso às suas buscas normalmente sem sair dele.

Ficou fácil, não ?

Até breve !

domingo, 10 de maio de 2009

As DOZE Regras de Marriott

Estas doze regras foram extraídas do livro SPIRIT TO SERVE escrito por J. W. “Bill” Marriott, filho do fundador da rede de hotéis de mesmo sobrenome o Sr. J. Willard Marriott.

Regra 1: Permanentemente desafie sua equipe a fazer o MELHOR.
Regra 2: Cuide bem dos seus colaboradores e eles cuidarão bem dos seus clientes e seus clientes voltarão.
Regra 3: Comemore o sucesso de sua equipe,não o SEU.
Regra 4: Saiba em que você é BOM e direcione estas competências para o que VALE À PENA.
Regra 5: Faça e faça já !
Regra 6: Comunique-se ! Ouça seus clientes, Colaboradores e Competidores.
Regra 7: Veja e seja visto. Saia do seu escritório, caminhe ao redor, torne-se visível e acessível.
Regra 8: O Sucesso está nos detalhes.
Regra 9: É mais importante contratar pessoas com as qualidades certas que com experiências
específicas.
Regra 10: As necessidades dos clientes podem variar, mas sua busca por Qualidade NÃO.
Regra 11: Elimine a causa de um Erro. Não coloque apenas em ordem.
Regra 12: Veja cada problema como uma oportunidade para CRESCER.


Pense nisso e coloque em prática !

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Motivação - O Profissional do Futuro


Motivação e Atitude Positiva: entenda os mecanismos que podem te levar a automotivação e a ter atitudes positivas diante das barreiras que surgem no seu cotidiano.
O Profissional do Futuro e o Mercado de Trabalho: descubra o que você deve fazer para entrar, se manter e até alcançar novos cargos na sua atual empresa ou naquela que deseja trabalhar. O mercado de trabalho está carente de bons profissionais que realmente enfrentem os desafios e estejam preparados para o futuro. Esta é a sua oportunidade !

Você aprende brincando !

Agora a sua empresa pode usufruir de uma nova ferramenta na área de Gestão Empresarial. Da união da NGF Consultoria & Treinamentos com a Cia de Artes Sal da Terra surgiu a "Palestra Cênica" um produto inovador e de sucesso. Desenvolvido para VOCÊ, profissional liberal ou empresário que se preocupa com o crescimento profissional e treinamento de sua equipe.

Com a "Palestra Cênica" você aprende brincando !