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domingo, 9 de outubro de 2011

Entrevista de emprego. O que falar nesta hora?


Inflação dando sinais que está viva e crescendo tal qual um bebê recém nascido, governo se articulando e desarticulando a cada dia, empresas que estavam crescendo começaram a reduzir a velocidade, empresas crescendo em mercados que não estavam na previsão do governo. Quanta confusão, certo? Hora de mudar de emprego? Talvez. O mercado ainda está ávido por bons profissionais e está aquecido em muitas áreas. Serviço e tecnologia estão em alta e carente de profissionais competentes. O mercado da aviação está carente de mecânicos e pilotos com tantos programas de expansão no país, empresas aéreas se unindo e ficando mais fortes, enfim... oportunidade para quem se preparou.


Já vi muita gente boa perder vaga por não se preparar para este momento que, quem está buscando mudança, certamente vai passar. Nesta hora é muito importante que o candidato entenda o perfil da vaga e para isso ele deve ler com bastante atenção para não se frustrar com o resultado. Pegar a sua metralhadora e sair atirando para todo lado pode não ser o melhor caminho a seguir principalmente se forem vagas na sua própria empresa e ficar no anonimato ou escondido atrás de seus medos também não vai te levar a lugar algum.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Dicas para uma boa entrevista de emprego


Recentemente vi uma reportagem sobre o melhor período para se buscar um novo emprego ou uma recolocação no mercado de trabalho e pasmem! Este período de festas de Dezembro até o Carnaval é o melhor! As empresas continuam com a sua necessidade de preencher vagas e muitos profissionais estão de férias ou se preparando para um novo ano que já vai começar. Corra no sentido contrário e espalhe seu Curriculum Vitae pois a demanda continua e em alta!

Já que você vai se aventurar nesta jornada este é o momento para refletir sobre o que falar durante a entrevista de emprego. Este jogo de queda de braços entre você e o entrevistador não é fácil e a cada dia são desenvolvidas novas técnicas para tentar obter com maior precisão o perfil daquele que será o futuro colaborador da empresa (visão do entrevistador) e você tenta passar com clareza as suas principais e melhores características pessoais e profissionais (sua visão). Pronto! Combate à vista.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Estagiário: Dicas para um bom estágio.


Inevitavelmente em todas as empresas quando ocorre qualquer falha, ouve-se o som de algo caindo, um acidente (de pequena monta) ou até aquelas situações mais estranhas, os colaboradores se entreolham e buscam pelo estagiário que estiver mais próximo. Daí surgem aquelas frases e piadas das mais diferentes formas (pausa: neste exato momento que estou escrevendo aqui no aeroporto enquanto aguardo meu vôo ouvi barulho de copos caindo e quebrando, se fosse em uma empresa certamente alguém perguntaria: “- Cadê o estagiário?” ou “- Onde está o estagiário?” ou simplesmente falariam”- Isso é coisa de estagiário”). Se você é estagiário e ainda não está gostando deste texto, continue lendo…

A função básica do estágio é proporcionar ao futuro profissional a oportunidade de vivenciar e experimentar aquele que será o seu ambiente de trabalho ou, pelo menos, um ambiente muito próximo daquele escolhido para exercer a sua futura profissão. É certo que nem sempre esta possibilidade é factível devido à várias circunstâncias que envolv em a relação empresa/estagiário ou pelas diferentes opções que uma dada profissão tem. Um bom exemplo é um estagiário em eletrônica que poderá cumprir sua carga horária em uma empresa de manutenção de campo e ao se formar técnico em eletrônica poderá trabalhar efetuando reparos de equipamento através da substituição de componentes em laboratório. Nos dois casos a profissão é a mesma porém exigirá uma adaptação após o estágio caso o futuro peofissional não tenham oportunidade de ser contratado pela mesma empresa.

Caso ideal é cumprir o estágio em um setor muito próximo daquele em que vai trabalhar. Eu fiz estágio em uma pequena empresa de telefonia e trabalho na aviação desde o término do estágio. Ramos absolutamente desconectados.

Sabedor da importância do estágio para a formação do profissional e do ser humano, vou deixar aqui algumas dicas muito importantes e que por vezes passam despercebidas tanto pelos representantes das empresas (responsáveis pelo estágio) como pelos próprios estagiários:

1- Aproveite cada dia do seu estágio como se fosse o último. Você conseguiu o que queria e agora vai deixar de lado o aprendizado? Não. Muitas vezes as partes envolvidas se deixam levar pelo fato do estágio poder durar até dois anos e vão acumulando ensinamentos, técnicas, dicas e sugestões. Já presenciei estagiários que tentaram recuperar o tempo perdido quando já estava na última semana para completar seu tempo de estágio. Tenha um plano de estágio delineado e lembre-se que o tempo passa e ninguém percebe.

2- O estágio é um complemento à teoria ensinada na escola de formação. Não é responsabilidade da empresa dar aula para o estagiário, esta responsabilidade é da escola. Caso ocorra alguma situação em que está sendo solicitado do estagiário durente o estágio é uma informação que ele desconheçe, é de sua (estagiário) responsabilidade comunicar ao coordenador de estágios da escola para que esta necessidade seja suprida ainda nesta oportunidade.

3- Os profissionais da empresa nem sempre têm didática. O estágio trás ao profissional, normalmente, uma carga a mais de responsabilidades pois além de suas costumeiras atribuições , ele tem que passar as técnicas de execução da profissão para o estagiário e este profissional nem sempre está preparado ou possui esta habilidade. É muito importante que as duas partes se comuniquem bem para que haja um crescimento mútuo.

4- Aproveite para (re)formar o ser humano além do profissional. Certamente que o objetivo do estágio é a formação profissional mas o fato de estar em contato por um longo período, dá ao profissional a oportuniade de formar o homem (o cidadão) dando dicas de ética, comportamento, disciplina, comprometimento, segurança, responsabilidade social e respeito à empresa e aos colegas. É um tempo de aprendizado mútuo e de muito valor para aquele que está iniciando a vida profissional. Muitas vezes conseguimos transformar jovens que têm uma visão distorcida da vida em verdadeiros cidadãos. Por experiência: em processo de seleção para trabalho após encerrado o período de estágio, o estágio se apresenta com um diferencial positivo muito grande.

5- Os recursos da empresa são duráveis e requerem cuidado durante seu uso. É sempre bom lembrar que os recursos das empresas, seus ativos fixos, devem permanecer em bom estado de conservação e devem ser usados com critério. Já vi e ouvi de profissionais e estagiários que o fato de ser estagiário “tudo está perdoado”. Esta verdade não é absoluta, recursos como: ferramentas, telefone, computadores, internet, papel de impressora, uniformes, EPI`s – Equipamentos de proteçao individual e etc são de propriedade da empresa e devem ser usados adequadamente e com seu devido cuidado.

6- Não faça da empresa a sua sala de aula. O local do estágio é para a formação profissional e não para estudar para a matéria da prova do dia seguinte ou até do mesmo dia. Não leve em consideração que todas as empresas vão permitir que você fique estudando só porque tem prova. Há uma concessão para as provas periódicas e finas em conformidade com a instituição de ensino mas vale à pena lembrar que sala de aula é sala de aula e estágio é estágio.

7- É tempo de amadurecer. Você está se preparando para uma vida profissional cheia de desafios e metas então que tal aproveitar o período de estágio para fazer esta adaptação? Parece uma boa idéia, não? Aprimore (ou desenvolva) capacidades tomando como referência os bons profissionais que estarão em contato com você. Modo de se vestir, falar, apresentar problemas e soluções, executar as tareafas nos prazos determinados e com a qualidade exigida são bons indicativos de que um bom profissional está sendo formado. Haja com responsabilidade e como se fosse um funcionário já contratado e demonstre seu comprometimemento com a empresa e suas metas e objetivos. Você certamente será lembrado (no bom sentido) caso haja uma oportunidade.

8- Entenda o que a empresa produz. Não passe pela empresa, conviva com ela durante o período de estágio. Saiba o que ela faz, sua função, seus clientes, sua participação no mercado, etc. Você pode surpreender alguém com o seu conhecimento e isso é muito bom e pode contar pontos para você. Só não precisa ficar declamando a visão ou a missão como se fosse um poema porque aí já é demais.

9- Você é parte da empresa. Muitas vezes os estagiários são levados a pensar como se não fossem parte da equipe, isso é um erro grave. Mesmo não sendo registrados e tendo suas ações supervisionados, eles devem se comportar e devem ser tratados como tal. Esta simples atitude alinha pensamentos e dá sinergia ao grupo. Participar de reuniões é muito importante. Se o seu supervisor não te convocar para uma reunião que você percebe que deveria participar, fale com ele. É muito importante que todos tenham conhecimento do que será executado, qual o plano de execução e qual a participação de cada um nesta execução e você é parte do time, ou não é?

10- Assuma a sua posição na vitória e na derrota também. Certamente tudo é muito bom quando o time está vencendo mas nem sempre isso é possível e você é parte deste time. Confraternize nas vitórias mas lembre-se de chorar nas derrotas. Desta forma todos vão te reconhecer como parte da equipe.

Não vou esmiuçar os detalhes da lei do estágio porém vou deixar nesta postagens alguns links para páginas muito importantes que vão dar a você estagiário e até algumas empresas, um direcionamento legal sobre tudo que envolve o ambiente do estágio. A lei criou regras bastante claras mas que infelizmente nem toda empresa segue dadas as dificuldades em termos de restrição de horários, auxílios, dispensas e outras nuances. A regra é clara! (copiando a célebre farse do Arnaldo César Coelho).

Cartilha do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE


Lei do Estágio



Algumas das 37 questões relacionadas na cartilha sobre estágio

1. O que é o estágio?
2. O que é estágio obrigatório?
3. O que é estágio não obrigatório?
4. Quem pode contratar estagiário?
5. Quem pode ser estagiário?
6. O estágio é uma relação de emprego?
7. Quais requisitos devem ser observados na concessão do estágio?
8. Pode ser concedido estágio a estudantes estrangeiros?
9. Pode haver a participação dos agentes de integração públicos e privados no processo do estágio?
10. Qual o papel dos agentes de integração no estágio?

Ver listagem completa e respostas na cartilha do MTE - MInistério do Trabalho e Emprego

Agora uma coisa é certa, independente do nível da brincadeira que vão fazer com você: estagiário só faz mer…

Boa sorte e sucesso no seu estágio.

Em tempo: depois de formado você vai sentir o gosto de brincar com um estagiário. É só uma questão de tempo.

sábado, 3 de abril de 2010

Equilíbrio Distante: A família, o lado pessoal e o trabalho.

Equilíbrio Distante foi o nome dado ao álbum de Renato Russo lançado em 1995 pela gravadora EMI e que continha músicas em italiano. Dele, além de já ter ouvido suas músicas por diversas vezes, somente vou aproveitar o título para escrever sobre o trinômio: vida pessoal, família e trabalho. Nada, absolutamente nada contra o disco ou o cometa Renato Russo que passou, deixou um rastro belíssimo de poesia, e nos deixou órfãos de canções com um significado ou uma leitura especial.


Imaginem a seguinte situação em que haja o desequilíbrio entre as três situações citadas e que a mesma pessoa passe por elas. É sobre este prisma que vamos iniciar a nossa viagem.

João, um homem de família muito simples e já quase sem posses devido ao seu desemprego, buscava sua recolocação no mercado de trabalho do qual ficara afastado por muitos e muitos anos mesmo sendo um profissional de capacidades médias e alguns cursos em seu currículo. Várias tentativas sem sucesso o deixavam com tempo demais para a sua família que vivia da ajuda de alguns amigos e parentes, de umas faxinas que a mulher fazia e alguns “bicos” que surgiam para o João. As crianças estavam crescendo ao redor do pai que tinha muitas horas a seu dispor para conversar, brincar, ajudá-las nos estudos mas o seu lado pessoal cobrava dele uma satisfação maior que aquela preenchida ao lado da família. Havia o seu desejo maior de retornar ao trabalho para desempenhar as funções para as quais ele se preparou desde a sua adolescência. A cada noite ao se deitar João sentia-se amplamente feliz com a sua participação na vida dos filhos, pela sua opção de não criar qualquer vício e ter o pensamento firme num retorno. Era feliz mas não completamente feliz e precisava mudar. A cada novo dia ele sentia na pele a dor de não poder proporcionar à mulher e filhos o que qualquer chefe de família costumava fazer: uma vida confortável mesmo que sem luxos ou extravagâncias. Momentos de diversão, um passeio, roupas, material escolar e tempo para conviver. Ele só tinha o tempo para oferecer para aquela família que o amava tanto. A sua mulher, que tanto o apoiava, já começava a cobrar uma nova vida para eles pois aquela situação já era vivida por muitos anos.


Num dia de Outono um amigo o encontra e lhe oferece uma oportunidade de retornar ao mercado de trabalho. Confiante João se pôs em passos largos na direção apontada. Arrumou-se, preparou-se para a entrevista e foi até lá. Bingo! Era o seu retorno mesmo que ainda fosse coberto pela nuvem da insegurança de estar tanto tempo afastado da labuta. O seu amigo de outrora sabia de sua capacidade e competência e dispunha de algum tempo até que João estivesse novamente apto a exercer as suas atividades tal e qual no passado. João crescia em vontade de vencer e buscava o seu aprimoramento muito rapidamente, em pouco tempo ele já estava quase no ponto e a alegria pelo trabalho voltava a ser estampada em seu rosto. A família o recebia ainda mais feliz e a cada dia celebravam as suas conquistas. No trabalho era visível seu crescimento e a sua dedicação naqueles primeiros anos de empresa: colaborador, atencioso, voluntário para tudo e até para as horas-extras. Participante ativo das reuniões com um grande número de idéias para cada um dos problemas que surgiam. O tempo foi passando e, como em toda empresa, o clico econômico sofre oscilações e a pressão por enxugar custos vira a conversa do dia-a-dia. A rádio-peão fica 24 horas no ar espalhando notícias nos corredores da empresa. Surgem pequenas oportunidades e de crescimento e a empresa necessita de trabalhos extraordinários. Muito serviço se acumulando devido às vendas conquistada a muito custo com prazos de entrega absurdamente exíguos. Muitas horas-extras surgiram e tiraram João daquele seu ritmo de saída às 6 da tarde, pegar as crianças na escola e ir para casa. Sua vida tinha ficado mais agitada: alguns dias as crianças ficavam esperando na escola, em outros a mulher tinha que buscar de ônibus e assim a vida começava a mudar. Agora o trabalho tomava conta do seu dia e ele já não estava gostando de viver aquela situação e João dá um passo atrás e deixa de lado aquele seu ímpeto inicial de participar. Já não é a mesma pessoa que estava ali.

João era agora um homem realizado: tinha uma bela família, emprego e sabia cuidar de seu lado pessoal. Estudava para aprimorar os conhecimentos, fazia seus cursos de línguas e tinha como lazer andar de bicicleta com um grupo de amigos nos fins-de-semana. Faziam passeios fantásticos que João tinha o imenso prazer de mostrar as fotos para a sua família e amigos. João tinha uma belíssima bicicleta e todos os equipamentos exigidos para a prática do esporte. Agora o seu trabalho passava a competir com a sua família e o seu lado pessoal. O que fazer? De qual deles deveria abdicar? Qual deveria priorizar? Como conseguir o equilíbrio?

Muitos de nós já vivemos ou ainda está vivendo uma história semelhante à de João que busca uma resposta a cada uma das perguntas que surgem em sua mente e tenta partilhar seu tempo entre as partes que mais diretamente afetem a sua sobrevivência, o seu orgulho e as suas vontades. A escolha não é fácil, da mesma forma a resposta.

O trabalho é importante sim mas não deve ser a sua única forma de se ver a vida. A família é importante (a mais importante) mas também tem as suas necessidades que devem ser supridas e não vamos ser tolos em afirmar que tudo fica muito bem quando as condições mínimas não são alcançadas. O lado pessoal é por demais importante e deve ser sempre levado em consideração pois representa a busca natural do homem pela sua evolução junto ao meio em que vive.

Em todas estas situações João deverá fazer opção e abdicar das demais? Talvez não! A busca pelo equilíbrio (mesmo que distante) deve levar em consideração o tempo em que viveremos aquela nova experiência que nos tirou de nossa rotina. Esse não é um jogo de certo ou errado, é um jogo de equilíbrio onde seus malabares têm seu peso que variam conforme cada João. É como se todas as bolas fossem de vidro (em alguns textos já li que a bola do trabalho é de borracha e quando cai ela bate e volta...). Fazer o que gostamos em tempos adequados, de forma bem estruturada, em parceria com a nossa empresa e com os colegas de trabalho vai nos proporcionar um convívio também adequado no seio de nossa família e amigos e certamente conseguiremos atingir as nossas metas pessoais. Certamente não é tão simples como as palavras mas somente VOCÊ poderá atribuir o peso que cada uma destas bolas de vidro têm para a sua vida. Esta é uma decisão pessoal e intransferível pois a vida é SUA.

Apenas uma sugestão: converse com qualquer um dos lados afetados já no início da mudança. Não fique guardando somente para você as suas inquietudes e questionamentos. No trabalho converse com seu líder; em casa, reúna a sua família e coloque um prazo para aquela situação; e com você, saia para uma caminhada sozinho e passe o filme da sua vida, nele você encontrará a resposta aos seus questionamentos. A conversa interior é a que é mais facilmente ouvida por você.

Pense nisso e busque este equilíbrio por mais distante que ele possa estar de você.