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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Dicas para uma boa entrevista de emprego


Recentemente vi uma reportagem sobre o melhor período para se buscar um novo emprego ou uma recolocação no mercado de trabalho e pasmem! Este período de festas de Dezembro até o Carnaval é o melhor! As empresas continuam com a sua necessidade de preencher vagas e muitos profissionais estão de férias ou se preparando para um novo ano que já vai começar. Corra no sentido contrário e espalhe seu Curriculum Vitae pois a demanda continua e em alta!

Já que você vai se aventurar nesta jornada este é o momento para refletir sobre o que falar durante a entrevista de emprego. Este jogo de queda de braços entre você e o entrevistador não é fácil e a cada dia são desenvolvidas novas técnicas para tentar obter com maior precisão o perfil daquele que será o futuro colaborador da empresa (visão do entrevistador) e você tenta passar com clareza as suas principais e melhores características pessoais e profissionais (sua visão). Pronto! Combate à vista.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Decida com rapidez


Hoje, no mundo empresarial, não é mais o maior que vencerá o menor, mas sim, o mais rápido é que vencerá o mais lento. É preciso decidir com rapidez! Mais vale tomar 20 decisões por dia, sendo 5 erradas, do que tomar somente 5 decisões, mesmo que as 5 estejam todas certas.

O mundo está muito rápido. O mercado muda muito rapidamente. O comportamento dos consumidores, dos empregados, dos fornecedores, de todos os que fazem parte do "jogo" da vida empresarial, muda muito rapidamente. Não podemos nos dar mais ao luxo de demorar e protelar a tomada de decisão.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Caçando e formando talentos na empresa.




Outro dia estava pensando em como fazemos para formar talentos nas empresas e me deparei com a seguinte situação: normalmente a sociedade e por tabela as empresas, escolhem sempre os mais fortes, os mais belos, os mais inteligentes, os mais eloqüentes, os mais sagazes, os mais espertos e assim por diante. Sempre os “MAIS” alguma coisa. Então fica a seguinte pergunta: o que fazer com os outros? Onde devemos colocá-los? Devemos eliminá-los? Claro que não! O mundo está cheio de exemplos de personalidades que durante muitos anos foram sequer percebidas quando participavam de um processo seletivo ou quando submetidos a qualquer prova, estes exemplos avançam por todos os setores e cabe aos gestores transformar esta matéria bruta em arte.




No mundo corporativo buscamos sempre o caminho mais rápido que nos leva ao sucesso e isso é normal, pois está diretamente ligado à sobrevivência da nossa empresa, mas a história nos revela fatos e pessoas que, por não terem um talento tão à flor da pele, tiveram que se esforçar muito até chegarem ao seu objetivo. Se lembrarmos a trajetória do jogador de futebol Cafú, capitão do pentacampeonato de futebol, veremos que foi rejeitado por muitos clubes chegando até a pensar em desistir da carreira. Se lêssemos o livro da sua vida de trás para frente iríamos achar que a sua trajetória foi sempre vitoriosa apesar de toda a dificuldade encontrada no caminho uma vez que ele alcançou o sucesso e essa é a parte que conhecemos. Toda história contada de trás para frente pode parecer mais fácil e simples do que fora a realidade. Que clube contrataria Garrincha nos dias de hoje? Nenhum! Ele sequer passaria em um exame médico e já seria barrado antes mesmo de entrar em campo dada a (de)formação de suas pernas. E por aí vai...


                                    


É dever de todo gestor ou líder ter olhos críticos para selecionar aqueles que vão trazer sucesso para seu empreendimento, mas também para preparar aqueles que serão o seu futuro porque poucos são os que já nascem com “uma estrela na testa” ou com o “bumbum virado para a lua” como se diz popularmente e em geral todos precisam se esforçar bastante, ser persistentes, resilientes, convencidos de que têm algo a oferecer e dispostos a enfrentar toda sorte de barreiras. Nós somos responsáveis pelo aparecimento (e desaparecimento momentâneo) destas figuras notórias que talvez no universo corporativo não tenham a mesma fama ou dimensão que nos esportes ou televisão, mas que fazem a diferença para as grandes (e boas) empresas. Daí os headhunters (caçadores de cabeças pensantes, é claro). O que fazer então para que estes talentos aflorem? Devemos dar voz a estes profissionais de forma que suas idéias avancem dentro da empresa, devemos criar fóruns para geração de idéias, convidá-los a participar de projetos para que passem de ouvintes a contribuintes em pouco tempo enfim devemos ser seus facilitadores ou coachers (treinadores). Alguém precisa acreditar nestes potenciais colaboradores que, por muitas razões, se encontram encobertos ou invisíveis em algum lugar dentro da sua empresa e essa é a função dos líderes: encontrá-los. Atualmente conseguimos sair do anonimato à fama em questão de horas dada a velocidade com que a informação corre o mundo e já que boas idéias não saem exclusivamente de cabeças inteligentes, devemos ficar atentos a todas as oportunidades que surjam na empresa e “alimentá-las” da melhor maneira possível. Boas idéias são o estopim para bons negócios e podem resultar em grandes avanços ou até em mudanças radicais na linha de produtos ou ramo de atividade de uma empresa, mas precisam ser suportadas ou serão simplesmente boas idéias.

Nokia: empresa finlandesa criada em 1865 que inicialmente era uma fábrica de papel, passou então a produzir botas de borracha e armários de madeira no final do século XIX e na primeira década do século seguinte passou a fabricar cabos elétricos. Atualmente detém aproximadamente 34% do mercado mundial de venda de celulares. Como será que ocorreram tantas mudanças?

Hewlett-Packard: empresa estadunidense fundada em 1939 por dois jovens estudantes cujo primeiro produto foi um oscilador de áudio que mais tarde fora adquirido pela Disney para uso no filme Fantasia em 1940. Na década de 50 constroem contadores de freqüência e em 1966 estréiam no universo dos computadores com o seu HP2116A com 4Kb de memória (inacreditável para os dias de hoje!)

Assim como estas, muitas empresas iniciaram suas atividades em garagens, laboratórios de universidades e dada à iniciativa e persistência de jovens estudantes foram crescendo e tomando forma. Tempos depois foram ganhando contratos e continuaram a crescer e adquirir outras empresas de ramos diferentes, tornando-se grandes impérios em diversos segmentos. Copiando um programa de TV, devemos perguntar a cada colaborador “Qual é o seu talento?” e deixar que este talento aflore. Importante ressaltar que não estamos falando de se fazer o que quer, estamos falando de apreciar as boas idéias e reconhecer as capacidades existentes dentro da empresa transformando-as em produtos ou serviços a serem oferecidos aos clientes. Nada disso é fácil e tampouco acontece sem esforço por mais rápido que sejam os acontecimentos dada a velocidade que as informações circulam entre nós.

Programas de estágios bem elaborados são celeiros de formação de profissionais que podem ser aproveitados pela empresa ou serão absorvidos pelo mercado, mas que sobretudo irão contribuir para o crescimento de mão de obra qualificada. Programas de recompensa ajudam a gerar economia para a empresa e estimular seus colaboradores a gerar soluções. Preparações de substitutos em diversas funções através de treinamentos internos são poderosas fontes de solução em casos de contingência ou de perda de colaboradores por qualquer razão.


E você que está aí sentado lendo este texto agora: Qual é o seu talento? O que você sabe fazer bem e que pode te levar ao seu desejo pessoal e profissional?

Pense nisso e tenha sucesso!

domingo, 5 de dezembro de 2010

O custo de uma decisão



Decisão é algo que, já da origem da palavra, implica em certo radicalismo e atitude por parte do executor. Esta ação tem suas conseqüências diretas e indiretas (óbvio) que nem sempre são medidas (nem tão óbvio assim).

Do Latim: DECIDERE =

De (fora) + CAEDERE (cortar).



Nesta minha vida de observador já vi muita gente tomar a pior decisão para si ou para sua empresa achando que está fazendo um excelente trabalho. Isto ocorre a maioria das vezes pois em situações como estas a nossa mente nos confunde gerando um sinal de conforto quando no meio de uma disputa ou decisão encontra uma caminho que liga rapidamente o nosso raciocínio ao alvo, porém nem sempre este caminho rápido e fácil representa a melhor decisão. Existem ainda outros fatores que influenciam radicalmente a nossa capacidade de avaliar (calcular o valor) e de raciocinar (fazer uso da razão): os prós e contras da nossa decisão. Somamos a tudo isso a urgência. Pronto! Lá se foi mais uma escolha errada e só vemos a nossa vaquinha indo para o brejo... Pare e pense na hora de decidir, tenha em mente que este é o momento certo para fazê-lo, junte os dados, transforme-os em informações e DECIDA logo! (e se possível gere conhecimento ou referência para situações futuras).

Quem é que já não ouviu a seguinte frase:”Nossa como isso (mercadoria) está baratinho”e mal acabou de chegar ao shopping para fazer compras ou talvez essa:“No ano passado estava bem mais caro, vou comprar”ou ainda essa “A loja X sempre é a mais barata”. É este o “tal”conforto que o seu cérebro gera no momento em que você identifica o seu objeto de desejo. Quem é que não tem ou conhece um amigo que vai de supermercado em supermercado comprando os produtos mais baratos e achando que está fazendo um ótimo negócio? Perde cinco noites por mês para fazer as compras, gasta combustível, tempo, coloca seu patrimônio em risco e se acha o máximo por ter cumprido um excelente papel para a economia do lar. Neste caso os custos indiretos certamente não foram calculados ou sequer pensados!

Vamos ver estas histórias que já ouvi por aí ...

Uma pessoa sai para comprar um software de computador e acaba por fazê-lo em uma loja de produtos de segunda linha (eufemismo). Ao chegar em casa e fazer a instalação, percebe que o software não funciona. Chama um técnico para ver o que é e ele constata que o problema está no software (o técnico era amigo e não cobrou nada), mas como já era sábado à tarde ela já não tinha mais como efetuar a troca. No sábado seguinte dirigi-se à loja e faz a reclamação ouvindo do dono que já não havia mais outro software igual aquele. (Pausa...) Este é o momento de reunir dados, transformá-los em informação e BUM!!! Tomar a decisão mais acertada: pedir o dinheiro de volta e efetuar a compra em outra loja! O que ela fez? Iniciou uma discussão sobre direitos do consumidor (lembre-se que estamos falando de produtos piratas, agora sem eufemismos) e depois de horas de discussão voltou para casa sem efetuar a troca. Na semana seguinte ausentou-se do trabalho e dirigiu-se à Secretaria da Receita Federal para uma queixa pois alguém lhe passou esta orientação. Chegando lá foi orientada a exigir do vendedor uma Nota Fiscal para o registro de sua reclamação. A distinta pessoa retornou à loja onde comprara o tal software e solicitou a emissão da Nota Fiscal. O vendedor abriu aquele sorriso bem sarcástico e disse que não iria emitir nada, iniciando uma nova discussão até com xingamentos e ameaças. Pronto, agora entornou o caldo e o racional já ficou lá para trás... Decidida a seguir em frente, retornou à SRF para fazer a queixa mesmo sem a Nota Fiscal e chegando lá foi orientada, por outra pessoa que estava aguardando atendimento, a abandonar o caso e tentar outra solução, pois poderia até ser enquadrada como receptadora de produtos contrabandeados! Saiu de fininho e deu o caso por encerrado ao retornar à loja e pedir seu dinheiro de volta. De lá seguiu para o trabalho.

Vamos fazer um exercício simples e colocarmos tudo isso na ponta do lápis...

- Software....................................................................... R$ 10,00

- Passagem de ônibus ida + volta (sábado)......................  R$ 4,40

- Passagem de ônibus ida + volta p/troca (outro sábado)...R$ 4,40

- Passagem de ônibus para SRF....................................... R$ 2,20

- Passagem de ônibus para loja........................................ R$ 2,20

- Passagem de ônibus para SRF....................................... R$ 2,20

- Passagem de ônibus para loja ....................................... R$ 2,20

- Passagem de ônibus para trabalho .................................R$ 4,40

- Ausência do trabalho por 3 horas................................... R$ 30,00 (ref R$1760,00)

- Total ..............................................................................R$ 57,60

Não vou sequer me aventurar em mapear os custos indiretos envolvidos nesta situação mas vou citar alguns: ausência ao local de trabalho que pode comprometer seu perfil dentro da empresa, deslocamentos desnecessários geram maior exposição à roubos e acidentes, discussão em público, etc. Não é para deixar de lado os direitos de consumidor, idoso e tantos outros (nem pensar!) porém neste caso ficou claro que, diante da impossibilidade da substituição, o mais acertado seria trocar por outro produto ou ter seu dinheiro de volta e partir para uma nova compra parando o custo direto em R$ 18,80 (software + passagem ida e volta da compra + passagem ida e volta da troca). A pior decisão, certamente emocional, foi trilhar o caminho de buscar direitos e obrigações neste contexto.

Este fato não é uma prerrogativa de vidas privadas não, ele acontece com freqüência nas empresas onde os prejuízos são muito maiores. Certa vez uma empresa X que vende freqüentemente produtos valorizados em dólar para a empresa Y teve um problema de diferença de R$ 2,00 devido à taxa do dólar que fora usada na hora da conversão e isso se tornou um problema sério porque seu supervisor financeiro optou por ficar ligando para a outra empresa (Y) para informar que iria emitir um novo boleto neste valor (dada a diferença da compra). Fez diversas ligações até achar a pessoa certa, explicar tudo e todo este processo consumiu horas da sua jornada naquele dia e em outros dias daquela semana. A decisão mais acertada seria: se comunicar via email com a empresa Y passando dados que comprovassem aquela diferença e acrescentar um uma próxima fatura. Os custos diretos de fazer vários contatos por vários dias foram muito maiores que a diferença de R$ 2,00. Os custos indiretos podem ir desde o desgaste do relacionamento pelas insistentes ligações até a perda do cliente (mesmo a empresa X estando com a razão ao seu lado).

- Ligações (de 4 a 6 ligações de aprox. 5 min)................ R$ 7,00

- Tempo gasto para todas as ligações (30 min)................R$ 12,00 (ref R$ 4200,00)

- Total ...........................................................................R$ 19,00

Neste caso um comunicado por email seria o suficiente para o acerto da diferença na próxima cobrança e desta forma eliminariam todo este custo direto. Para todas as situações possíveis devemos levar em conta a relação “custo X benefício”que está em jogo e a partir desta premissa devemos direcionar as nossas ações. Nos casos acima os benefícios resultantes das ações que foram tomadas eram muito inferiores aos custos criando um impacto negativo que não fora percebido de imediato. Já as soluções propostas (trocar o CD de software e enviar um email informando que a cobrança ocorreria num próximo faturamento) certamente elevariam os benefícios e tornariam o resultado muito melhor daquele que fora apresentado, porém sequer chegaram a ser pensadas no momento da tomada de decisão. Técnicas de Pensamento Lateral também podem ser úteis em situações iguais a estas pois nos fazem exercitar o raciocínio antes do aceite confortável de nosso cérebro.

Colocar no papel os prós e contras, vai te ajudar a visualizar o que está em jogo e certamente você tomará a decisão mais acertada pois exatamente como diz a origem da palavra DECIDIR é acima de tudo CORTAR FORA. Separar razão e emoção nesta hora é muito importante.

Sucesso nas suas decisões!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Estagiário: Dicas para um bom estágio.


Inevitavelmente em todas as empresas quando ocorre qualquer falha, ouve-se o som de algo caindo, um acidente (de pequena monta) ou até aquelas situações mais estranhas, os colaboradores se entreolham e buscam pelo estagiário que estiver mais próximo. Daí surgem aquelas frases e piadas das mais diferentes formas (pausa: neste exato momento que estou escrevendo aqui no aeroporto enquanto aguardo meu vôo ouvi barulho de copos caindo e quebrando, se fosse em uma empresa certamente alguém perguntaria: “- Cadê o estagiário?” ou “- Onde está o estagiário?” ou simplesmente falariam”- Isso é coisa de estagiário”). Se você é estagiário e ainda não está gostando deste texto, continue lendo…

A função básica do estágio é proporcionar ao futuro profissional a oportunidade de vivenciar e experimentar aquele que será o seu ambiente de trabalho ou, pelo menos, um ambiente muito próximo daquele escolhido para exercer a sua futura profissão. É certo que nem sempre esta possibilidade é factível devido à várias circunstâncias que envolv em a relação empresa/estagiário ou pelas diferentes opções que uma dada profissão tem. Um bom exemplo é um estagiário em eletrônica que poderá cumprir sua carga horária em uma empresa de manutenção de campo e ao se formar técnico em eletrônica poderá trabalhar efetuando reparos de equipamento através da substituição de componentes em laboratório. Nos dois casos a profissão é a mesma porém exigirá uma adaptação após o estágio caso o futuro peofissional não tenham oportunidade de ser contratado pela mesma empresa.

Caso ideal é cumprir o estágio em um setor muito próximo daquele em que vai trabalhar. Eu fiz estágio em uma pequena empresa de telefonia e trabalho na aviação desde o término do estágio. Ramos absolutamente desconectados.

Sabedor da importância do estágio para a formação do profissional e do ser humano, vou deixar aqui algumas dicas muito importantes e que por vezes passam despercebidas tanto pelos representantes das empresas (responsáveis pelo estágio) como pelos próprios estagiários:

1- Aproveite cada dia do seu estágio como se fosse o último. Você conseguiu o que queria e agora vai deixar de lado o aprendizado? Não. Muitas vezes as partes envolvidas se deixam levar pelo fato do estágio poder durar até dois anos e vão acumulando ensinamentos, técnicas, dicas e sugestões. Já presenciei estagiários que tentaram recuperar o tempo perdido quando já estava na última semana para completar seu tempo de estágio. Tenha um plano de estágio delineado e lembre-se que o tempo passa e ninguém percebe.

2- O estágio é um complemento à teoria ensinada na escola de formação. Não é responsabilidade da empresa dar aula para o estagiário, esta responsabilidade é da escola. Caso ocorra alguma situação em que está sendo solicitado do estagiário durente o estágio é uma informação que ele desconheçe, é de sua (estagiário) responsabilidade comunicar ao coordenador de estágios da escola para que esta necessidade seja suprida ainda nesta oportunidade.

3- Os profissionais da empresa nem sempre têm didática. O estágio trás ao profissional, normalmente, uma carga a mais de responsabilidades pois além de suas costumeiras atribuições , ele tem que passar as técnicas de execução da profissão para o estagiário e este profissional nem sempre está preparado ou possui esta habilidade. É muito importante que as duas partes se comuniquem bem para que haja um crescimento mútuo.

4- Aproveite para (re)formar o ser humano além do profissional. Certamente que o objetivo do estágio é a formação profissional mas o fato de estar em contato por um longo período, dá ao profissional a oportuniade de formar o homem (o cidadão) dando dicas de ética, comportamento, disciplina, comprometimento, segurança, responsabilidade social e respeito à empresa e aos colegas. É um tempo de aprendizado mútuo e de muito valor para aquele que está iniciando a vida profissional. Muitas vezes conseguimos transformar jovens que têm uma visão distorcida da vida em verdadeiros cidadãos. Por experiência: em processo de seleção para trabalho após encerrado o período de estágio, o estágio se apresenta com um diferencial positivo muito grande.

5- Os recursos da empresa são duráveis e requerem cuidado durante seu uso. É sempre bom lembrar que os recursos das empresas, seus ativos fixos, devem permanecer em bom estado de conservação e devem ser usados com critério. Já vi e ouvi de profissionais e estagiários que o fato de ser estagiário “tudo está perdoado”. Esta verdade não é absoluta, recursos como: ferramentas, telefone, computadores, internet, papel de impressora, uniformes, EPI`s – Equipamentos de proteçao individual e etc são de propriedade da empresa e devem ser usados adequadamente e com seu devido cuidado.

6- Não faça da empresa a sua sala de aula. O local do estágio é para a formação profissional e não para estudar para a matéria da prova do dia seguinte ou até do mesmo dia. Não leve em consideração que todas as empresas vão permitir que você fique estudando só porque tem prova. Há uma concessão para as provas periódicas e finas em conformidade com a instituição de ensino mas vale à pena lembrar que sala de aula é sala de aula e estágio é estágio.

7- É tempo de amadurecer. Você está se preparando para uma vida profissional cheia de desafios e metas então que tal aproveitar o período de estágio para fazer esta adaptação? Parece uma boa idéia, não? Aprimore (ou desenvolva) capacidades tomando como referência os bons profissionais que estarão em contato com você. Modo de se vestir, falar, apresentar problemas e soluções, executar as tareafas nos prazos determinados e com a qualidade exigida são bons indicativos de que um bom profissional está sendo formado. Haja com responsabilidade e como se fosse um funcionário já contratado e demonstre seu comprometimemento com a empresa e suas metas e objetivos. Você certamente será lembrado (no bom sentido) caso haja uma oportunidade.

8- Entenda o que a empresa produz. Não passe pela empresa, conviva com ela durante o período de estágio. Saiba o que ela faz, sua função, seus clientes, sua participação no mercado, etc. Você pode surpreender alguém com o seu conhecimento e isso é muito bom e pode contar pontos para você. Só não precisa ficar declamando a visão ou a missão como se fosse um poema porque aí já é demais.

9- Você é parte da empresa. Muitas vezes os estagiários são levados a pensar como se não fossem parte da equipe, isso é um erro grave. Mesmo não sendo registrados e tendo suas ações supervisionados, eles devem se comportar e devem ser tratados como tal. Esta simples atitude alinha pensamentos e dá sinergia ao grupo. Participar de reuniões é muito importante. Se o seu supervisor não te convocar para uma reunião que você percebe que deveria participar, fale com ele. É muito importante que todos tenham conhecimento do que será executado, qual o plano de execução e qual a participação de cada um nesta execução e você é parte do time, ou não é?

10- Assuma a sua posição na vitória e na derrota também. Certamente tudo é muito bom quando o time está vencendo mas nem sempre isso é possível e você é parte deste time. Confraternize nas vitórias mas lembre-se de chorar nas derrotas. Desta forma todos vão te reconhecer como parte da equipe.

Não vou esmiuçar os detalhes da lei do estágio porém vou deixar nesta postagens alguns links para páginas muito importantes que vão dar a você estagiário e até algumas empresas, um direcionamento legal sobre tudo que envolve o ambiente do estágio. A lei criou regras bastante claras mas que infelizmente nem toda empresa segue dadas as dificuldades em termos de restrição de horários, auxílios, dispensas e outras nuances. A regra é clara! (copiando a célebre farse do Arnaldo César Coelho).

Cartilha do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE


Lei do Estágio



Algumas das 37 questões relacionadas na cartilha sobre estágio

1. O que é o estágio?
2. O que é estágio obrigatório?
3. O que é estágio não obrigatório?
4. Quem pode contratar estagiário?
5. Quem pode ser estagiário?
6. O estágio é uma relação de emprego?
7. Quais requisitos devem ser observados na concessão do estágio?
8. Pode ser concedido estágio a estudantes estrangeiros?
9. Pode haver a participação dos agentes de integração públicos e privados no processo do estágio?
10. Qual o papel dos agentes de integração no estágio?

Ver listagem completa e respostas na cartilha do MTE - MInistério do Trabalho e Emprego

Agora uma coisa é certa, independente do nível da brincadeira que vão fazer com você: estagiário só faz mer…

Boa sorte e sucesso no seu estágio.

Em tempo: depois de formado você vai sentir o gosto de brincar com um estagiário. É só uma questão de tempo.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Quem são os atores da sua empresa?


Você certamente já assistiu muitos filmes na televisão ou no cinema, certo? E deve se lembrar de muitos personagens destes filmes também. Música, Dança, Pintura, Escultura, Literatura, Teatro e Cinema compõem as chamadas artes sendo o cinema considerado a Sétima Arte e o filme uma expressão do pensamento do diretor transcrito em atos e palavras para contar uma história de ficção científica ou até baseada em fatos reais. O cinema foi criado em 1895 e tudo isso tem pouco mais de 100 anos de existência...
E na sua empresa? Será que estes personagens também existem mesmo sem que haja alguém para criá-los? Será que alguns destes personagens podem ser encontrados facilmente lá? Vamos então identificar os "colaboradores-atores" no set de filmagens que é a sua empresa através das principais características deles. Silêncio no set...
Então vamos lá. Luz, câmera, ação!

(Posicione o mouse sobre as figuras para parar a movimentação)

E aí, identificou alguém na sua empresa? Era um Predador ou Uma Dama de Vermelho? O Todo Poderoso? Você se identificou também? Não precisa falar nada para ninguém apenas reflita sobre estas características e busque ser alguém melhor a cada dia. Engraçado como somos facilmente levados a pensar em alguém que conhecemos mas dificilmente pensamos em nós mesmos.
Corta!